Em setembro de 1972, o Pink Floyd lançou um dos concertos mais icônicos da história da música: “Live at Pompeii”. Dirigido por Adrian Maben e gravado no Anfiteatro de Pompeia, localizado nas ruínas da antiga cidade romana, o show aconteceu em outubro de 1971 e não contou com plateia.
Na primeira versão, trouxe apresentações de oito músicas, que ganharam uma interpretação única devido à acústica do lugar. Entre elas, estiveram “Echoes”, A Saucerful of Secrets”, “One of These Days” e”Set the Controls for the Heart of the Sun”.
Agora, os músicos decidiram remasterizar digitalmente a produção e lançá-la nos cinemas. Com o nome de “Pink Floyd at Pompeii MCMLXXII”, o filme estreará nos cinemas IMAX de todo o mundo no dia 24 de abril. Ainda não há mais informações a respeito do Brasil. Ingressos estarão à venda no dia 5 de março no site Pinkfloyd.film.
Conforme o The Guardian, o longa-metragem foi restaurado para qualidade 4K a partir dos negativos originais, encontrados nos arquivos do Pink Floyd. Além disso, o som ganhou uma nova roupagem, em mixagem feita por Steven Wilson.
Um álbum das performances também será relançado. Sob o mesmo título, o disco ficará disponível no dia 2 de maio, tanto em CD e vinil, quanto nas plataformas de streaming. Ainda, um Blu-Ray e DVD do filme também chegarão a público no mesmo dia.
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Pink Floyd atualmente
No último mês de outubro, o Pink Floyd vendeu seu catálogo de músicas para a gravadora Sony. O negócio foi firmado por aproximadamente US$ 400 milhões (ou cerca de R$ 2,2 bilhões na cotação atual).
Entre os destaques do contrato, estão os direitos de gravação dos álbuns do grupo, incluindo o famoso disco “The Dark Side of the Moon” (1973), além de “The Wall” (1979) e “Wish You Were Here” (1975). Ademais, a Sony agora igualmente detém os direitos de uso do nome e imagem do Pink Floyd. Sobretudo, os direitos de composição continuam com os autores, como os integrantes Roger Water e David Gilmour.
A negociação não é recente. No início de setembro, Gilmour manifestou a vontade de fechar acordo, acrescentando o desejo de “livrar da tomada de decisões e dos argumentos envolvidos na manutenção do negócio”. A declaração aconteceu em entrevista à Rolling Stone.