Sublime lança música inédita com filho de Bradley Nowell nos vocais; ouça “Ensenada”

Canção é "inspirada no material antigo do Sublime", segundo Jakob Nowell

Após a morte do vocalista Bradley Nowell em 1996, o Sublime encerrou as atividades. Em 2009, os membros remanescentes até reuniram-se com o vocalista e guitarrista Rome Ramirez, mas, por problemas judiciais, apelidaram a nova formação de Sublime with Rome. Foi somente no fim de 2023 que Eric Wilson (baixo) e Bud Gaugh (baterista) de fato retomaram o grupo, com Jakob Nowell, filho do saudoso cantor, nos vocais e guitarra.

Em maio do ano passado, o Sublime chegou a lançar “Feel Like That”, sua primeira faixa em 28 anos, trazendo uma espécie de dueto entre Bradley e Jakob. Agora, a banda de ska punk disponibilizou “Ensenada”, com apenas a voz do novo vocalista.

Basicamente, a canção integrará o próximo disco da banda, ainda sem data de lançamento. Como destacado por Jakob em comunicado compartilhado pela Consequence, a ideia era fazer referência à sonoridade que tornou o Sublime conhecido na faixa recém-lançada:

“‘Ensenada’ e as músicas novas em que estamos trabalhando são inspiradas no material antigo do Sublime. Você não consegue reproduzir algo daquela era dos anos 90 — foi um momento único no tempo. Isso aqui parece mais um epílogo, um agradecimento a todos os fãs e a todos que apoiaram o Sublime. Nosso objetivo com ‘Ensenada’ não era replicar nada, mas, do meu ponto de vista, é mais como uma homenagem aos meus tios Bud e Eric e à inspiração que eles me dão. É algo orgânico e nos divertimos muito. Fizemos várias jams, mergulhamos no catálogo antigo, e quanto mais tudo parecia divertido — juntar tudo e ver o que funciona — mais sentimos que esse era o caminho certo. Criar música genuína que reflita sua vida e seu tempo… as pessoas se conectam com isso, e então você olha ao redor e percebe: uau, olha só o amor que encontramos.”

Ouça abaixo:

Já sabe-se que, para o vindouro projeto, a banda entrou em estúdio com o baterista do Blink-182, Travis Barker, e com o produtor John Feldmann. Como destacado pela Rolling Stone, “além das composições inéditas, Nowell também está explorando os arquivos de estúdio com ideias inacabadas de seu pai”.

 

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