Taylor Swift está prestes a lançar o seu décimo primeiro álbum de estúdio, “The Tortured Poets Department”. O disco, sucessor do bem-sucedido “Midnights” (2022), chega a público nesta sexta-feira (19).
Ainda não é possível saber com clareza quantas cópias do projeto já foram vendidas. Mas, sem dúvida, a quantia é alta. Isso porque estimativas não oficiais apontam que, apenas na primeira semana, a cantora pode comercializar mais de 1 milhão de cópias em vinil.
Para potencializar o número, a americana colocou unidades limitadas autografadas em sua loja online dos Estados Unidos no último fim de semana. No caso, os CDs, acompanhados de um card assinado a próprio punho pela “loirinha” esgotaram em menos de dez minutos, enquanto os LPs, nos mesmos moldes, também acabaram em pouco tempo.
Contudo, um possível dado chamou a atenção dos fãs: de acordo com o Taylor Swift Charts, 90 mil cópias assinadas ficaram à disposição dos Swifties.
Não há nenhuma confirmação de tal valor, porém apenas a hipótese fez com que muitos admiradores questionassem se, de fato, a cantora assina todas as cópias que vende como autografadas – e se não utiliza de recursos tecnológicos ou terceiros para cumprir com a obrigação.
Descrição do site
Em seu site, a descrição é clara: “hand signed insert”, ou seja, autografado à mão. Quando artistas vendem cópias em que a assinatura é apenas uma impressão ou réplica, geralmente, o produto é descrito como “print signed”.
Para avaliar o caso, certos perfis fizeram até cálculos. Um usuário considerou que Swift leva cinco segundos em cada item. Assim, ao todo, seriam 125 horas – pouco mais de cinco dias completos, o que seria totalmente possível.
Ainda mais pelo fato de que cantora planejava o álbum há mais de dois anos. Nos últimos meses, entre as pausas da “The Eras Tour”, provavelmente, a artista teve “respiros” nos quais conseguia assinar os cards – diferentemente dos encartes, o papel ocupa menos espaço e é mais fácil de transportar.
Registros de outras eras
No passado, em outros momentos, ela compartilhou vídeos assinando os álbuns, como também mostrou as caixas espalhadas com os produtos pela sua casa. No caso do “folklore” (2020), até brincou que os encartes poderiam vir com pelos de gato ou manchas de vinho. À época, devido à pandemia, mandou inúmeras unidades autografadas para lojas independentes, como forma de apoiar o comércio local.
Assim, confira os registros abaixo:
https://twitter.com/drewsjustins/status/1161472795424903168
https://twitter.com/signaturenotifs/status/1460600946774454274
Along with the signed cd, some lucky purchasers of these items may even receive complimentary cat hair stuck inside the pages. Or the aromatic scent of white wine I occasionally spill while signing. #Caturday https://t.co/zSHpnhCKmB pic.twitter.com/LkasmuV83Y
— Taylor Swift (@taylorswift13) October 17, 2020
Já sabendo da polêmica ao redor da questão, a artista fez questão de destacar ao disponibilizar o “Fearless (Taylor’s Version)” (2021):
“É verdade, assinei todos os CDs e também é verdade que talvez nunca mais consiga escrever do mesmo jeito, pois a minha mão está agora congelada permanentemente. Tudo por vocês.”
https://twitter.com/taylorswift13/status/1440046696394682375
Sem pronunciamento
Apesar das assinaturas consistentes a cada álbum que sai autografado – desde a posição do autógrafo, cor e espessura da caneta usada e, sobretudo, a maneira cursiva de escrever a letra “T” – , são notáveis algumas diferenças e até borrões e erros próprios de quem está escrevendo com pressa. Então, o uso de autopen – máquina que reproduz assinaturas – também é descartado.
https://twitter.com/bananaofswifts/status/1779188187891446129
De qualquer maneira, Taylor não pronunciou-se abertamente a respeito do caso.