Taylor Swift fez uma participação especial, na última quarta-feira (13), no podcast New Heights, apresentado pelo namorado Travis Kelce e pelo irmão do atleta, Jason Kelce. Esta foi a primeira aparição da popstar em um programa do gênero e contou com muitas surpresas para os fãs.
Isso porque Swift aproveitou o espaço para anunciar o lançamento de seu 12º álbum de estúdio, “The Life of a Showgirl“, que chegará às plataformas digitais no próximo dia 3 de outubro. Além disso, Taylor também conversou sobre a carreira na indústria da música e relembrou alguns momentos marcantes de sua trajetória, como a compra dos masters de suas canções e a The Eras Tour.
Abaixo, confira alguns momentos da dona de “Anti-Hero” no programa:
Swift relembrou a emoção ao adquirir os direitos de seus seis primeiros álbuns
No último mês de maio, Taylor Swift adquiriu os masters de seus seis primeiros álbuns. Inicialmente, o material pertencia à gravadora Big Machine, até que, em 2019, foi vendido ao empresário Scooter Braun e então à Shamrock Capital.
Durante o New Heights, a cantora revelou que a negociação foi feita por seu irmão, Austin Swift, e a mãe, Andrea Swift. Aliás, foi Andrea quem deu a boa notícia à filha após a conclusão do acordo com a Shamrock Capital. “Desde que eu era adolescente, venho economizando dinheiro para recomprar minha música”, revelou. “Pensei em não ser dona da minha música todos os dias… era como um pensamento intrusivo.”
Ela ainda relembrou o momento em que a mãe contou a novidade:
“Recebo uma ligação da minha mãe e ela diz: ‘Você conseguiu sua música.’ E eu, de forma bem dramática, caí no chão de verdade.
Comecei a chorar de soluçar, por muito tempo, sem conseguir me controlar, e só pensava: ‘Sério? Sério mesmo? Como assim? Como assim?’ E eu tentando me recompor: ‘Se controla. Se controla. Vai contar pro Travis de um jeito normal.’
Bati na porta. Ele estava jogando videogame. E eu tentando falar normalmente, mas só dizia: ‘Ai, meu Deus, o que aconteceu? O que aconteceu?’ Ele tirou o headset e disse: ‘Galera, preciso sair.’ Acho que ele pensou que algo ruim tinha acontecido. Ele veio até mim e eu disse: ‘Recuperei toda a minha música.’ E então comecei a chorar descontroladamente. Meu corpo simplesmente desabou, sem força nas pernas para me manter de pé. E… sim, isso mudou a minha vida.”
Ela revelou sua regravação favorita
Aliás, após a primeira venda dos masters, em 2019, Taylor decidiu regravar os álbuns envolvidos na transação. Antes da aquisição dos direitos, a popstar lançou quatro “Taylor’s Version“, como as regravações ficaram conhecidas, dos discos: “Fearless”, “Speak Now”, “Red” e “1989”.
Durante o podcast, ela revelou que a nova versão do “Red”, seu 4º disco de estúdio, é a sua favorita. “Eu realmente gosto de todas elas, mas acredito que o ‘Red’ seja muito especial”, contou.
Além disso, é nessa “Taylor’s Version” que está uma das músicas que Swift mais gostou de compor.
“E havia uma, que acho que talvez seja a minha música favorita que já escrevi, chamada ‘All Too Well (10 minutes version)’, na qual eu desenterrei, havia originalmente muito mais versos nessa música do que os que acabaram entrando no álbum que eu lancei. Quando lancei o ‘Red’ pela primeira vez, cometi o glorioso e afortunado erro de dizer isso aos meus fãs em uma entrevista, e eles simplesmente se apegaram àquilo. Ficaram dizendo: ‘Cadê a versão de 10 minutos? Queremos a versão de 10 minutos.’ E, quando chegou a hora de fazer a ‘Taylor’s Version’ e regravar o álbum, voltei, encontrei os versos, reestruturei a música praticamente como ela era quando escrevi originalmente, e os coloquei de volta. E essa música é uma das minhas coisas favoritas que já fiz.”
Os bastidores da The Eras Tour
Taylor também mencionou um pouco do processo de idealização da The Eras Tour, sua mais recente turnê, finalizada em dezembro de 2024. A excursão, que estreou em 2023, contou com 149 datas e passou por 21 países.
Em relação ao conceito do projeto, ela disse:
“Quando estávamos montando esta turnê, eu tinha algumas metas bem ambiciosas que queria alcançar conceitualmente, porque queria mostrar aos fãs — especialmente aos mais jovens — imagens e referências de performance art que foram muito importantes para mim quando criança e que me inspiraram a querer fazer isso.
Eu queria colocar elementos de teatro musical, Broadway, balé, cenários que você veria em uma ópera… coisas desse tipo. Você sabe, eu assisti à turnê inteira e achei incrível. Não sabia disso. Mas é exatamente essa a ideia: queria que fossem referências que considero de alto conceito e alto valor para os fãs, algo que eles talvez nunca tivessem visto antes, reunido em um único show.
Mas eu queria fazer isso na mais alta intensidade, em ritmo acelerado, com algo novo surgindo a cada 15 ou 30 segundos, para que a sensação fosse como a de rolar o feed de um algoritmo.”
Sobre as reações do público, ela afirmou:
“E, quando ouvi relatos de pessoas dizendo que tiveram amnésia depois dos shows, pensei: ‘Acho que conseguimos.’ Sério, acho que conseguimos. Foi na mosca. E o mais engraçado é que esse nem era um objetivo inicial. Quando me diziam: ‘Vi tantas coisas e senti um estado de euforia tão grande que agora nem lembro o que aconteceu comigo’.”
Abaixo, veja a participação de Taylor Swift no podcast na íntegra:


