Nesta quinta-feira (12), Billie Eilish participou da série americana Tiny Desk Concert pela segunda vez. Popular na internet, o quadro existe desde 2008 e traz performances intimistas dos mais diversos artistas do mundo.
A princípio, a primeira aparição da cantora aconteceu em agosto de 2020 em uma edição especial. Uma vez que, devido à pandemia da Covid-19, ela não pôde comparecer aos estúdios de gravação. Dessa vez, Eilish, já veterana, retoma os microfones ao lado de seu irmão Finneas e dos músicos Andrew Marshall (bateria), Solo Smith (baixo) e Abe Nouri (piano).
Agora, a artista está divulgando seu terceiro e mais recente álbum de estúdio, intitulado “Hit Me Hard and Soft”. Assim, ela e a banda trouxeram sucessos do disco ao Tiny Desk, como o hit “Birds Of A Feather”, “The Greatest” e “L’Amour De Ma Vie”. Além disso, ela também entoou a faixa “i love you”, da coletânea de estreia “When We All Fall Asleep, Where Do We Go?”.
“Trocando vocais poderosos e guitarras pesadas por piano suave e falsete quase quebrando, ela reinventa faixas como “The Greatest” em sua forma mais crua e honesta. No mundo de Eilish, as formas mais puras do amor são intrinsecamente aterrorizantes. É aí que reside seu poder de estrela – ela traz à tona de forma imaculada e implacável as emoções mais complicadas que muitos de nós escondemos por medo do que o mundo possa pensar. Acontece que o mundo é composto por muitas pessoas que só querem ser vistas, e esse set mais íntimo é o espaço perfeito para Eilish dar aos ouvintes exatamente isso”, escreveu o Tiny Desk na descrição. Assista completo abaixo:
Billie Eilish desabafa sobre processo de composição
Durante um bate-papo com o CBS Morning, a jovem cantora revelou sua relação com o bloqueio criativo que a impede de produzir mais. “Nunca é confortável. Nunca me acostumei. Acontece e eu fico tipo: ‘mas que diabos’. Você fica pensando que nunca mais vai produzir nada. É assim.”
Aliás, isto aconteceu durante as gravações do disco “Hit Me Hard And Soft“. Segundo Finneas, que também trabalhou na coletânea, as coisas começaram a engatar após o início das faixas “Wildflower” e “The Greatest”.
Entre as maiores dificuldades que Eilish enxerga na composição, ela cita o fato de ficar vulnerável durante este processo. “Para mim é muito mais fácil escrever algo que aconteceu com outra pessoa, ou que aconteceu há muitos anos.”
Fato é que “HMHAS” mostrou lados da artista que nunca foram explorados anteriormente. Como exemplo, “Lunch” aborda sua sexualidade pela primeira vez, enquanto “Wildflower” trata sobre um triângulo amoroso que a popstar se envolveu durante o ano de 2023.