Desde que virou o guitarrista de Ozzy Osbourne em 1987, Zakk Wylde nunca encerrou a parceria com o Príncipe das Trevas. Entre idas e vindas, o músico continuou colaborando e tocando com o cantor, estando ao seu lado no show de despedida solo realizado no festival Back to the Beginning, em Birmingham, na Inglaterra, no último dia 5 de julho.
Na ocasião, os dois tiveram o seu último contato. Durante recente entrevista à Guitar World, o instrumentista relembrou o momento:
“Todo mundo estava no camarim, e eu só queria dar um tempo pra ele. Achei que a gente se veria mais tarde, no dia seguinte ou algo assim. Mas não. A última mensagem que recebi do Ozzy dizia: ‘Zakky, desculpa, aquilo estava uma loucura lá atrás. Não te vi.’ E ele disse: ‘Obrigado por tudo.’ Era só a gente conversando, dizendo: ‘Te amo, irmão.’ E foi isso.”
Em seguida, Zakk foi convidado a refletir como seria sua vida sem o Madman. E deixou claro:
“Se eu não tivesse o Ozzy, sem dúvida eu continuaria tocando… mas é como o próprio Ozzy dizia sobre o que os Beatles fizeram por ele, sabe? O que ele me deu com o Sabbath, e depois com o Randy [Rhoads] e o Jake [E Lee], é como um farol. Isso te dá um propósito. Então, mesmo que eu nunca tivesse tocado com ele, ele já tinha me dado um motivo para ser músico. E, sem dúvida, isso vai estar comigo para sempre.”
Vale destacar que o cortejo de Ozzy aconteceu na manhã desta quarta-feira (30), em Birmingham, cidade natal do cantor na Inglaterra. Iniciada às 9h pelo horário de Brasília, a procissão passou pela casa de infância do astro, em Lodge Road, Aston. Depois, partiu para a Broad Street, onde fez uma parada no famoso banco batizado com o nome do Black Sabbath. Posteriormente, aconteceu um funeral privado, para a família e amigos próximos.


