Caetano Veloso um dia cantou que São Paulo era “o túmulo do Samba”. Mas Beth Carvalho, conhecida como a Madrinha do Samba – por ajudar revelar nomes como Zeca Pagodinho e Jorge Aragão – nos deixou em sua terra natal, o Rio de Janeiro, quando estava prestes a completar 73 anos de existência no próximo 5 de maio. A verdade é que a música brasileira, mais uma vez, ficava órfã de um de seus maiores expoentes.
De coração Botafoguense e corpo e alma unidos à escola Estação Primeira de Mangueira, Elizabeth Santos Leal de Carvalho lançou seu primeiro álbum em 1965. Mas foi em 1979 que a sambista conquistou o Brasil e o mundo com “Coisinha do Pai”, incluída no LP No Pagode. O hit se juntaria a inúmeros clássicos, como “Saco de Feijão”, “Olho por Olho”, “Firme e Forte” e “Vou Festejar”.
Com esta breve crônica, seria impossível resumir sua carreira – e essa não é, de forma alguma, nossa intenção. O que fica, é a mensagem – um tributo singelo à memória da artista de tanta importância histórica para o Brasil.
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