“Ainda Estou Aqui” se tornou, decerto, um fenômeno do cinema nacional. Isto é, o filme encabeçado por Walter Salles, levou 358 mil pessoas às salas de exibição apenas em seu primeiro fim de semana de exibição (ComScore). Mas não para por aí! Segundo O Globo, o longa já levou mais de 1 milhão de brasileiros aos cinemas, em seus 11 dias em cartaz.
Assim, a película premiada no Festival de Veneza se junta a “Minha Irmã e Eu”, “Os Farofeiros 2” e “Nosso Lar 2: Os Mensageiros”, como os filmes nacionais que atingiram a marca este ano.
Ressalta-se que “Ainda Estou Aqui” é a indicação da Academia Brasileira para consideração ao Oscar 2025. Dessa forma, grandes veículos especializados aclamaram a película. A Variety, por exemplo, encabeçou sua crítica dizendo: “[O filme é] O retrato profundamente comovente da memória sensorial de Walter Salles sobre uma família — e uma nação — rompida”. Já a Deadline, define “Ainda Estou Aqui” como “uma carta de amor ao Brasil”.
Sobre “Ainda Estou Aqui”
“Ainda Estou Aqui” marca a volta de Salles ao cinema, sendo seu primeiro longa ficcional em 12 anos. Com ele, estão parceiras de longo prazo como Fernanda Torres e Fernanda Montenegro.
A película é uma adaptação do livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva. Em síntese, o autor discorre em quase 300 páginas, suas memórias, primordialmente, em relação à sua mãe, Eunice Paiva.
A protagonista da história, Eunice, foi personagem importante na luta da democracia no período da Ditadura Militar brasileira, especialmente após a prisão e desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva, em 1971.
No filme, Fernanda Torres vive a matriarca da família Paiva, e dessa forma, traz à luz a sua luta por justiça após a perda do marido, como advogada e mãe de cinco filhos. Analogamente, Fernanda Montenegro, mãe de Torres, interpreta Paiva já na velhice, com diagnóstico de Alzheimer.
“Ainda Estou Aqui” esta disponível nos cinemas de todo o Brasil.
Confira o trailer:
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