A apneia do sono é causada pela obstrução da via aérea ao nível da garganta durante o sono, levando a uma parada repentina na respiração, que dura em média 20 segundos.
Após esta parada no fluxo de ar para os pulmões, o paciente acorda, emitindo um ronco muito forte.
Os sintomas podem ocorrer várias vezes durante a noite, havendo pacientes que apresentam uma a cada um ou dois minutos. Durante o processo, a oxigenação sanguínea pode cair, expondo o paciente a possíveis problemas cardíacos.
Um dos principais sintomas é o sono exagerado. As primeiras manifestações dos distúrbios são as alterações do humor e das capacidades mentais, como aprendizado, raciocínio, pensamento e concentração.
Outro sintoma característico de distúrbio de sono é o ato de roncar. Muitos acham que o ronco é um sinal de que a pessoa dorme bem, mas é completamente o contrário.
Quem costuma fazer os barulhos durante o sono está esforçando sua musculatura respiratória para além de seus limites e está sobrecarregando o coração de trabalho. Ao longo dos anos, o indivíduo que ronca pode ficar hipertenso ou apresentar infarto do miocárdio ou até mesmo um derrame cerebral.
Diagnóstico
Para diagnosticar a apneia depende dos sintomas apresentados. Eles podem ser feitos através de exames físicos para ver a garganta, boca e nariz ou pode ser necessários alguns testes em um centro de sono.
Alguns exames incluem o monitoramento durante o sono, batimentos cardíacos, sua respiração, nível de oxigênio e o movimentos de pernas e braços.
Para realizar o tratamento da apneia do sono pode ser necessário:
- Perda de peso;
- fazer exercícios;
- diminuir a ingestão de álcool;
- diminuir o tabagismo;
- usar medicamentos para descongestionar o nariz ou medicamentos antialérgicos;
- não dormir de barriga para cima;
- não usar medicamentos para ansiedade ou pílulas para dormir.
O diagnóstico da apneia do sono é baseado na história clínica, exame físico e teste de registro do sono (polissonografia). Sentindo alguns dos sintomas procure um especialista.