Na última quarta-feira (25), foi lançado em cinemas de todo o Brasil “O Auto da Compadecida 2”. Assim, o cinema nacional recebe um grande presente com a volta das aventuras de João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello), aproximadamente 24 anos após o lançamento do filme precedente.
Analogamente, a questão que fica para os brasileiros amantes de cinema é: “o Auto da Compadecida” vai se tornar uma trilogia? Afinal, após quase 25 anos do lançamento do primeiro filme, não se esperava uma volta da trama com os personagens mais queridos da dramaturgia nacional.
No entanto, a resposta é incerta. O diretor de ambos os longas, Guael Arraes, disse, quando perguntado: “Não sei. Não dá para saber.”.
“Eu entregaria às novas gerações a resposta. Mas a pergunta fica como um desejo…”, ele acrescentou.
Dessa forma, fica a dúvida, mas, enquanto isso, “Auto da Compadecida 2″ está disponível em mais de mil salas de cinema de todo o Brasil. Segundo estatísticas do Filme B, a sequência registrou maior número de espectadores em sua estreia do que qualquer outro filme nacional pós-pandemia, levando 173 mil pessoas ao cinema.
Sobre “Auto da Compadecida 2”
“Não sei. Só sei que foi assim”. Esta, sem sombra de dúvidas, é uma das frases que o ator e cineasta Selton Mello mais escutou durante toda a sua vida. Isto porque, a sua atuação em “O Auto da Compadecida” é também uma das mais lembradas de toda a sua carreira. Agora, ele retorna para o papel de Chicó, 24 anos após o lançamento do filme baseado na obra de Ariano Suassuna.
O filme mostrará os dois protagonistas, Chicó e João Grilo, se reencontrando após anos. Outra grande novidade é que o papel de Nossa Senhora Aparecida ficou com Taís Araujo, ao invés de Fernanda Montenegro.
O público vai continuar acompanhando as aventuras de Chicó e João Grilo no interior da Paraíba. Ademais, segundo o ator de “Lisbela e o Prisioneiro”: “Fazer o Chicó de novo é uma emoção gigante, que nunca imaginei reviver. Nosso time é de craques, faremos ‘O Auto 2’ à altura da grandeza do nosso filme do peito e celebrando a memória de Ariano Suassuna. O Brasil esperava e merecia este presente”.
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