Brasil no Oscar, uma história de altos e baixos

Relembre os principais momentos do país na maior premiação internacional de cinema 

Apesar da trajetória do Brasil no Oscar ser de poucas vitórias, o país chegou a premiação internacional inúmeras vezes, como em “Melhor filme”, “Melhor filme internacional”, “Trilha sonora”, “Roteiro” e entre outros.

Trilha sonora 

Tudo começa lá em 1945, quando Ary Barroso e sua canção “Rio de Janeiro” foram indicados como “Melhor Canção Original”. A música faz parte do musical “Brazil” (1944), dirigido pelo estadunidense Joseph Santley e estrelado por Virginia Bruce e Tito Guízar. Entretanto, Ary perdeu a estatueta para “Going My Way”, canção do filme “O Bom Pastor”. 

Ademais, em 2012, outro brasileiro que apareceu na categoria foi Carlinhos Brown. Junto a Sérgio Mendes, Carlinhos compôs “Real in Rio”, trilha sonora da animação “Rio”, de Carlos Saldanha. A música disputou a categoria de “Melhor Canção Original” ao lado de “Man or Muppet” do filme “Os Muppets”. 

Melhor filme

Com o feito de chegar na principal categoria da premiação, o longa-metragem “O Beijo da Mulher-Aranha”(1986), de Hector Babenco, é indicado para “Melhor filme”. A trama gira em torno de dois companheiros de cela, Valentín Arregui e Luís Molina. Para sobreviver à rotina, Molina inventa para o seu companheiro histórias repletas de mistérios e reviravoltas sobre uma tal Mulher Aranha, interpretada por Sônia Braga. Ainda que não tenha levado a estatueta de “Melhor Filme” para casa, William Hurt deu vida a Valentín Arregui e, portanto, ganhou como “Melhor Ator” naquele ano. 

Melhor atriz 

Inegavelmente, foi em 1999 que o Brasil marcou sua presença no Oscar de maneira histórica. Fernanda Montenegro foi a primeira atriz latino-americana a concorrer na categoria de “Melhor Atriz”, pelo filme “Central do Brasil”. O longa, dirigido por Walter Salles, conta a história Dora, uma senhora amargurada, que ganhava a vida escrevendo cartas para pessoas analfabetas. Contudo, a mulher não postava as cartas como combinado, já que apenas tinha interesse no dinheiro. Essa trama ganha outro rumo quando Josué, recém-órfão de apenas 9 anos, a procura para encontrar sua família. 

Dessa forma, o filme comoveu tanto a crítica quanto a imprensa da época, que acreditavam que o longa merecia a vitória. Porém, o prêmio foi para Gwyneth Paltrow, de Shakespeare Apaixonado.

Saiba mais sobre o Oscar de 2024 em: Oscar 2024: confira os indicados deste ano

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