Nesta quinta-feira (26), Anna Wintour anunciou que a Vogue está em busca de um(a) novo(a) diretor(a) de conteúdo nos Estados Unidos — cargo que ela ocupou por 37 anos. Ao longo desse período, Anna se tornou um dos nomes mais influentes da moda e da cultura pop, tendo inspirado até mesmo o livro que deu origem ao filme O Diabo Veste Prada.
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Anna Wintour é Miranda Priestly de O Diabo Veste Prada?
Primordialmente, O Diabo Veste Prada acompanha a história de uma jornalista recém-formada, Andy, que, ao entrar em uma conceituada revista de moda, começa a lidar com sua chefe, Miranda, uma mulher fria, autoritária e difícil de lidar.
Três anos antes do filme lançado em 2006, estrelado por Meryl Streep e Anne Hathaway, Lauren Weisberger assinava o seu primeiro livro: O Diabo Veste Prada. A obra literária se baseava em sua experiência trabalhando na Vogue, onde era subordinada a ninguém mais, ninguém menos que Anna Wintour.
Weisberger classificou, para o The Guardian, sua rotina de trabalho na revista como “exigente, acelerada, estressante e de deixar a cabeça girando, 24 horas por dia. Eu acordava todas as manhãs com mensagens de voz deixadas durante a noite, tarefas sem fim que precisavam ser feitas imediatamente. Anna [Wintour] não tinha um computador. Nós, seus assistentes, éramos os computadores dela… Cada minuto naquele escritório parecia uma emergência.”
Mas, quando perguntada se a “vilã” da trama, Miranda Priestly, é inspirada em Anna, a autora confirmou sem confirmar nada. “Não foi uma representação fiel [da Wintour]. Mas, é claro, meu tempo na Vogue influenciou o livro, isso é inegável”, disse Weisberger.
Já Anna não parece ter se importado muito com a comparação. “Cabe ao público e às pessoas com quem trabalho decidir se há alguma semelhança entre mim e Miranda Priestly”, disse ela à BBC.
Na biografia de Wintour, o tema é ainda mais explorado. “‘Não me lembro de quem é essa garota’”, disse Laurie Jones, ex-editora administrativa da Vogue, à biógrafa sobre a reação de Anna ao livro de Lauren Weisberger. Jones contou a Amy Odell, escritora da biografia, que Anna “se divertiu” e “não se incomodou nem um pouco” com o teor do livro.


