Para iniciar, é importante dizer que a disformia pode ser relacionada a questões corporais e ou a deformidades que os indivíduos atribuem a si mesmos. Trata -se de um transtorno psicológico muito significativo e muito encontrado hoje em dia.
Pode ser conhecido também como Transtorno Dismórfico Corporal (TDC) ou dismorfofobia. Este distúrbio se caracteriza pela obsessão que determinada pessoa desenvolve por sua aparência. Por estarem sempre com pensamentos disfuncionais relacionados a vários defeitos em seu corpo e com sua imagem física, esses indivíduos que sofrem da Disformia constantemente sentem- se muito inseguros, insatisfeitos e sem aceitação de sua imagem corporal, com uma significativa falta de estima, o que gera bastante sofrimento para manter relacionamentos sociais e afetivos.
Um exemplo disso pode ser o de uma pessoa com disformia corporal ter dificuldade em se olhar no espelho, por achar que está muito obesa, mesmo que esteja abaixo do peso saudável, inclusive, podendo levar a pessoa a desenvolver outros transtornos psicológicos e alimentares.
Existe a possibilidade deste transtorno começar a ser desenvolvido na adolescência. Entre os homens, a dismorfia corporal pode levar ao transtorno dismórfico muscular (Vigorexia), fazendo com que passem horas nos treinos em academias em busca de ter músculos cada vez mais definidos.
De modo geral, as pessoas com dismorfia corporal apresentam alguns sintomas em comum, como a constante irritabilidade, dificuldade em se relacionar, timidez em excesso, tristeza, mau humor e insatisfação constantes.
Como tratar a Disformia
A dismorfia corporal pode provocar também a depressão e pensamentos suicidas e ansiedade generalizada. Por conta disso vale muito a pena observar os sintomas, pois isso é fundamental para que se identifique o transtorno a tempo e seja possível dar início ao tratamento adequado.
Neste tipo de distúrbio, o tratamento mais utilizado é a TCC (Terapia Cognitiva Comportamental) , que deve ser acompanhada por um profissional qualificado como Psicólogos Clínicos e, também, através dos psiquiatras que podem fazer indicações de medicamentos, podendo ajudar a reduzir sintomas, dando ao indivíduo para um processo mais alinhado a imagem real.
Por Priscilla Martins Pereira, psicóloga Clínica, em parceria com o Saúde Minuto.