Confira os medalhistas do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio

O Comitê Olímpico Brasileiro conquistou 21 medalhas nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020: foram sete ouros, seis pratas e oito bronzes. O resultado nos deu a melhor campanha brasileira na história das Olimpíadas, alcançando o 12º lugar no quadro geral de medalhas, a melhor posição já alcançada. As sete medalhas de ouro igualaram a melhor marca. O recorde anterior era dos Jogos Olímpicos Rio 2016, quando o país teve a incrível marca de 19 pódios, faturando sete ouros e o ocupando o 13º lugar na competição.

O Brasil se tornou um dos únicos três países a melhorar o desempenho na Olimpíada seguinte à disputada em casa. Os únicos a realizarem essa marca foram Alemanha, que ganhou mais em Montreal 1976 do que Munique 1972, e Grã Bretanha, que melhorou os resultados entre Londres 2012 e Rio 2016. 

O Comitê Olímpico Brasileiro tinha a missão de superar o recorde anterior, ainda que a delegação brasileira em Tóquio tenha sido bem mais reduzida do que na última edição. 

Confira os Medalhistas Brasileiros.

Futebol 

Seleção brasileira, ouro no futebol masculino.

Aaa o futebol! O esporte que mexe com os nossos sentimentos não podia deixar de nos proporcionar mais momentos de alegria em uma Olimpíada histórica com a de Tóquio. Liderada pelo técnico André Jardine, a seleção brasileira de futebol masculina repetiu o feito do Rio de Janeiro e se tornou bicampeã olímpica. O time chegou ao Japão como um dos favoritos, apostando em estrelas como Daniel Alves e Richarlison, "veteranos" da seleção principal, além de promessas como Paulinho, Bruno Guimarães, Malcom, Antony e Matheus Cunha. Na campanha, a equipe enfrentou Alemanha, Costa do Marfim, Arábia Saudita, Egito e México. Na decisão, o Brasil venceu a também favorita Espanha, que contava com bons jogadores vindo da Eurocopa. A seleção ganhou por 2 a 1. Malcom sacramentou a vitória já no segundo tempo da prorrogação, trazendo o ouro ao futebol. 

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Vôlei 

Seleção brasileira, prata no vôlei feminino. 

O Brasil também é o país do vôlei!  A única medalha da modalidade brasileira em Tóquio 2020 veio com a seleção feminina liderada por José Roberto Guimarães. O país enfrentou muitos desafios, foi para o torneio sabendo das dificuldades, mas aproveitou uma competição surpreendente e engatou sete vitórias em sete jogos até chegar a grande final. Na decisão, a seleção precisaria de um jogo perfeito para encarar nada menos que a equipe dos Estados Unidos, mas, durante a apresentação, acabou longe do seu melhor nível. A derrota incontestável por 3 a 0 não apagou a campanha de um time comandado por Fernanda Garay, Rosa Maria, Carol Gattaz, Gabi, Camila Brait e Macris. Foi na superação que as garotas brasileiras ficaram no segundo lugar mais alto do pódio.

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Ginástica Artística  

Rebeca Andrade, medalhas de ouro e prata na ginástica artística. 

A ginasta brasileira já tinha feito história ao garantir ao Brasil a inédita medalha da equipe feminina na ginástica artística. Aos 22 anos, Rebeca levou o país ao pódio após um desempenho espetacular no tablado embalada ao som de Baile de favela. Mas no domingo, 1 de agosto, Rebeca superou a si mesma e consagrou-se como a primeira campeã olímpica do Brasil na modalidade, após terminar a prova de salto em primeiro lugar.

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Surfe 

Ítalo Ferreira, medalha de ouro no surfe. 

O mar tem dono! O surfista de Baía Formosa, de 27 anos, é o primeiro campeão olímpico do surfe, modalidade que estreou nesta Olimpíada. A medalha veio após uma emocionante disputa contra o japonês Kanoa Igarashi, o mesmo que eliminou Gabriel Medina nas semifinais. Ítalo demonstrou muita tranquilidade e estratégia no complexo mar de Tsurigasaki e fez o Hino Nacional Brasileiro ser tocado pela primeira vez nos Jogos. Durante a disputa da final, sua prancha partiu na primeira onda. O brasileiro não se abalou, correu para a areia, pegou outra e voltou ao mar. Escrevendo o seu nome na história do surfe.

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Canoagem 

Isaquias Queiroz, medalha de ouro na canoagem. 

Isaquias, por si só, é um fenômeno olímpico. Foi a quarta medalha de sua carreira em cinco provas disputadas, aos 27 anos. Ele prometeu e cumpriu. Após três medalhas na Rio 2016, o canoísta baiano enfim, se tornou campeão Olímpico. Isaquias não tomou conhecimento dos adversários nas eliminatórias, na semifinal e na final, foi soberano nas provas. Um verdadeiro gigante do esporte brasileiro.

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Skate Street

Rayssa Leal, prata no skate street.

A Fadinha do skate, fez história no esporte mundial com apenas 13 anos, conquistando a medalha de prata na modalidade skate street. A premiação fez dela a mais jovem medalhista olímpica do Brasil. Das ruas do Maranhão, para o segundo lugar no pódio mundial, levando a torcida brasileira à loucura.

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Kelvin Hoefler, prata no skate street.

Quando criança Kelvin era obrigado a andar de skate dentro de casa porque ​sua rua era de terra. E anos depois “desfilou” no Japão sendo o primeiro medalhista do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Aos 27 anos, o skatista faturou a prata na categoria skate street. 

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Skate Park

Pedro Barros, prata no skate park.

“Mão na cabeça e o skate no pé”, já dizia o nosso eterno Chorão vocalista da banda Charlie Brown Jr. Pedro Barros, atleta catarinense de 26 anos, levou o skate brasileiro novamente ao pódio nos Jogos Olímpicos de Tóquio. O skatista catarinense conquistou a medalha de prata na modalidade skate park. Barros mostrou que a experiência também conta no esporte e deu shows de giros 540 na pista de Tóquio. 

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Salto com vara

Thiago Braz, medalha de bronze no salto com vara.

O campeão da Rio 2016 chegou desacreditado a Tóquio após temporadas irregulares. Mas, a lição foi ensinada mais uma vez: nunca duvide de Thiago Braz nos Jogos Olímpicos. No momento que mais precisou, ele fez a sua melhor marca do ano e levou mais uma medalha para casa.

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Natação 

Fernando Scheffer, bronze na natação. 

Uma medalha considerada por muitos inesperada, mas não para ele. Scheffer sabia do seu comprometimento e potencial que o fez nadar em um açude durante a pandemia quando os clubes estavam fechados. Resultado, terceiro lugar nos 200 metros livres, conquistando a medalha de bronze nas Olimpíadas em sua primeira participação nos Jogos.

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Bruno Fratus, bronze na natação.

Finalmente medalhista olímpico! Bruno Fratus bateu na trave muitas vezes, mas nunca desistiu. O seu esforço em permanecer na elite da prova mais rápida da natação foi recompensado em Tóquio. Além disso, protagonizou uma das cenas mais românticas dos Jogos ao beijar a esposa Michelle Lenhardt após o pódio.

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Judô 

Mayra Aguiar, bronze no judô. 

Mayra, você fez história!  A primeira brasileira a conquistar medalhas em três edições diferentes dos Jogos Olímpicos tem nome e é Mayra Aguiar. A judoca superou nada menos que sete cirurgias para sempre poder mostrar o seu melhor nos momentos mais importantes. Sem dúvida, um dos grandes nomes Olímpicos da história do Brasil.

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Daniel Cargnin, bronze no judô.

O judô brasileiro subiu ao pódio pela primeira vez na emblemática Arena Budokan com Daniel Cargnin, o gaúcho de 23 anos dedicou a conquista à sua mãe após superar lesões e dificuldades durante a pandemia.

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Tênis 

Laura Pigossi e Luisa Stefani, bronze no tênis feminino de duplas.

Nem mesmo o fã de tênis mais otimista desse esporte poderia prever esta medalha. Há menos de duas semanas dos Jogos, elas nem sabiam que iriam ao Japão. Com algumas desistências, elas entraram, derrubaram várias duplas favoritas, salvaram quatro match-points na disputa do bronze e deram ao Brasil sua primeira medalha Olímpica no tênis. Com isso cravaram o nome na história do esporte brasileiro. 

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Boxe

Abner Teixeira, medalha de bronze no boxe.

O boxe novamente marcou presença no quadro de medalhas do Brasil nos Jogos Olímpicos, e o primeiro boxeador a ganhar uma medalha em Tóquio foi Abner Teixeira, que encarou de igual para igual o cubano tetracampeão mundial Julio Cesar la Cruz na semifinal.

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Hebert Conceição, medalha de ouro no boxe.

Mais um campeão Olímpico da Bahia em Tóquio 2020! Com um belo nocaute diante do adversário na final, Hebert mostrou que não existe impossível no esporte.

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Beatriz Ferreira, medalha de prata no boxe.

Mais uma medalha da Bahia veio das mãos da boxeadora Beatriz Ferreira. Por ser quem é, a pugilista esperava o ouro, mas não há nada para se desculpar. Ela lutou como uma campeã, subiu ao pódio e inspirou a todos no Brasil inteiro.

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400 metros com barreiras.

Alison dos Santos, o “Piu”, medalha de bronze nos 400 metros com barreiras.

Em uma das provas mais incríveis da Olimpíada, um corredor de São Joaquim da Barra, de 21 anos, fez o terceiro melhor tempo da história dos Jogos Olímpicos e o quarto de todos os tempos. Alison é uma grande revelação do atletismo brasileiro, com um carisma incrível e uma alegria contagiante conquistou a medalha de bronze nos 400 metros com barreiras. 

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Vela – Classe 49er FX

Martine Grael e Kahena Kunze, medalha de ouro na vela.

O par perfeito da vela brasileira não deu chances às concorrentes mais uma vez. Martine e Kahena mostraram que o companheirismo e a dedicação sempre vencem. E desta vez conquistaram a segunda medalha de ouro da dupla em jogos olímpicos. 

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Maratona aquática

Ana Marcela Cunha, medalha de ouro na maratona aquática.

Uma gigante dos mares que finalmente conquistou a medalha que merecia por toda a sua trajetória. A baiana deu um show de estratégia e resistência, liderando a segunda metade da prova e colocando um corpo de distância nos últimos 500 metros em águas abertas. 

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