Um abraço encerra um mundo de intensas emoções que repercutem em várias esferas da vida. Abraçar é terapêutico. Especialmente quando um abraço nos leva a transcender nossas necessidades mais prementes, quando alivia, cura e perdoa.
Abraçar é doar-se e abrir-se a receber. Abraçar aqueles de quem gostamos desencadeia sensações maravilhosas e preenche a alma de felicidade. Fortalece os laços de amizade, exprime os mais genuínos sentimentos, demonstra afeto, amor, empatia e ameniza a solidão. Inúmeros são os sentimentos transmitidos num abraço fraternal, amoroso e de amizade.
Estudos indicam que abraçar e ser abraçado por alguém de quem gostamos favorece a produção e liberação de vários hormônios, entre eles:
∙ Oxitocina (conhecido como hormônio do amor);
∙ Dopamina, que proporciona uma agradável sensação de satisfação e prazer, aliviando o estresse e a tensão;
∙ Endorfina, um hormônio que ajuda a abrandar a sensação de dor e reduz os níveis de cortisol (conhecido como o hormônio do estresse).
O abraço dos pais ou responsáveis faz com que a criança experimente uma sensação de segurança, amparo e proteção; também atua na consolidação da boa autoestima, do amor próprio e da autoconfiança, uma conjunção de fatores que irão reverberar positivamente em todos os aspectos ao longo da vida dela.
São muitos os efeitos benéficos do abraço na saúde física e mental como um todo.
O abraço é processado pelo sistema nervoso como uma recompensa, gerando sensação de felicidade e alegria, melhorando também o humor.
Abraçar quem gostamos, inclusive nossos animais de estimação, é tudo de bom. Abrace hoje, abrace agora, abrace sempre. O abraço é um gesto de carinho.
Por Marilene Kehdi, psicóloga, especialista em atendimento clínico, em parceria com o Saúde Minuto.