Dicas de livros distópicos

Procurando um bom livro? A Alpha tem três boas dicas para você: 1984 (George Orwell), Admirável mundo novo (Alex Huxley) e Jogos vorazes (Suzanne Collins)

Confira mais detalhes sobre cada uma das obras abaixo:

1984 – George Orwell 

Essa distopia foi escrita em 1949 e se passa em uma Londres distante daquela que se conhece na Europa, após uma guerra (uma alusão de Orwell a Segunda Guerra Mundial), o mundo foi dividido em apenas 3 continentes. Tudo nessa nova sociedade gira em torno do “Grande irmão”, um mecanismo que tudo vigia e tudo pune. 

O protagonista é Winston Smith, que após se apaixonar por Julia, acredita que pode mudar todo o sistema. Mas combater o regime não é nada fácil e vários desafios encontram o caminho dos dois. 

Admirável Mundo Novo – Alex Huxley

Em um Admirável Mundo Novo, acompanhamos a vida de Bernard Marx, que nasceu em uma sociedade tecnocientífica, ou seja, os personagens nascem em um ambiente controlado e preparado desde a sua gestação. Na trama, toda a população é gerada a partir de reprodução artificial e manipulada geneticamente para ser mais forte ou mais fraco. Marx, que apesar de pertencer à elite genética, por um defeito durante sua gestação acabou saindo diferente dos demais. Por conta disso, o homem acaba se se rebelando contra o sistema por sentir-se injustiçado.  

Segundo da estudiosa Maira Nunes, em seu artigo “Admirável Mundo Novo: Uma Perspectiva Histórica entre a Obra e a Sociedade Pós-Moderna”, o livro se relaciona diretamente com os dias de hoje, pois “a sociedade do final do século XX gera também um egoísmo anti-social, onde só o prazer e o interesse individual são importantes”, assim como no livro. 

Jogos vorazes – Suzanne Collins 

Jogos Vorazes, conta a história de Katniss Everdeen que aos 16 anos, decide participar dos jogos vorazes  – um jogo mortal de sobrevivência onde apenas um participante sai vivo – para poupar a irmã mais nova, causando grande comoção no país. 

Mesmo vindo do distrito mais pobre, a jovem usa habilidade de caça e sobrevivência para se manter viva. Inspirada pelo mito grego de Teseu e o minotauro, Suzanne Collins faz uma crítica à sociedade do espetáculo atual e prende atenção do leitor do começo ao fim. 

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