Nesta quarta-feira (09), foi anunciado pelo Critic’s Choice, os honorários a serem distribuídos pela organização em mérito de desempenho no Cinema Latino. Assim, o Brasil é representado por Fernanda Torres na categoria ‘Prêmio de Atriz – Cinema Internacional’.
A princípio, vale ressaltar que a Critic’s Choice é “é um grupo de críticos de transmissão, rádio e internet. Além de jornalistas de entretenimento que avaliam filmes e documentários, além de programas de televisão com e sem roteiro.”. Destaca-se também que a organização é a maior em seu nicho profissional nos Estados Unidos e Canadá.
Por conseguinte, dentre os diversos eventos organizados pela entidade está o Annual Celebration of Latino Cinema & Television. Isto é, a Celebração Anual da Cinema e Televisão Latina. A cerimônia está em sua quarta edição e ocorrerá dia 22 de outubro em Los Angeles.
Sobretudo, a homenagem a Fernanda deve-se a sua performance no filme “Ainda Estou Aqui”, longa dirigido por Walter Salles. Sendo ele, também, a grande aposta do Brasil para o Oscar 2025.
Em comunicado, a Critics Choice escreve: “Temos o prazer de anunciar nossos homenageados na 4ª Celebração Anual do Cinema e Televisão Latina. A celebração homenageia performances e trabalhos de destaque, tanto na tela quanto fora dela, da comunidade de entretenimento latina. Parabéns aos homenageados deste ano!”
Analogamente, entre os homenageados estão Zoe Saldana, Pablo Larraín e Fede Alvarez.
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Sobre “Ainda Estou Aqui”
“Ainda Estou Aqui” marca a volta de Salles ao cinema, sendo seu primeiro longa ficcional em 12 anos. Com ele, estão parceiras de longo prazo como Fernanda Torres e Fernanda Montenegro.
A película é uma adaptação do livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva. Em síntese, o autor discorre em quase 300 páginas, suas memórias, primordialmente, em relação à sua mãe, Eunice Paiva.
A protagonista da história, Eunice, foi personagem importante na luta da democracia no período da Ditadura Militar brasileira, especialmente após a prisão e desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva, em 1971.
No filme, Fernanda Torres vive a matriarca da família Paiva, e dessa forma, traz à luz a sua luta por justiça após a perda do marido, como advogada e mãe de cinco filhos. Analogamente, Fernanda Montenegro, mãe de Torres, interpreta Paiva já na velhice, com diagnóstico de Alzheimer.
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