Gloria Gaynor, conhecida mundialmente por seu icônico hit “I Will Survive”, é uma artista que transcendeu gerações e deixou uma marca indelével na música pop. No entanto, por trás das luzes e da fama, existe uma história de vida marcada por desafios, transformações e uma busca constante por propósito.
Em sua autobiografia, lançada em outubro de 1995, a artista compartilha detalhes fascinantes de sua trajetória, revelando aspectos menos conhecidos de sua carreira e vida pessoal. Sem dúvida, muitas coisas mudaram no cotidiano dela, mas vale relembrar essas curiosidades descritas pela própria cantora.
Portanto, aqui estão três fatos curiosos contados por Gloria Gaynor!
O começo com R&B
Antes de se tornar a diva do disco, Gloria Gaynor deu seus primeiros passos na música gravando o single “She’ll Be Sorry” para a Josida Records, uma faixa obscura de R&B que não teve sucesso nas paradas. Em sua autobiografia, Gloria relembra o espanto que sentiu ao descobrir que, mesmo anos depois, jornalistas britânicos ainda conheciam esse trabalho inicial.
Ela menciona como sempre surgia alguém no Reino Unido que dizia ter o disco “She’ll Be Sorry”, algo que a surpreendia, dado o fracasso comercial da obra. Esse fato evidencia como a música, mesmo quando não atinge o sucesso imediato, pode encontrar seu público e ser lembrada de maneiras inesperadas.
A jornada espiritual de uma Diva do Disco
Outro ponto marcante na autobiografia da cantora é sua profunda transformação espiritual. Nos anos 70, quando estava no auge de sua carreira, ela ainda não era cristã. Foi apenas uma década depois, ao apresentar a série “Gospel Train” para a BBC, que ela começou a compartilhar seu testemunho cristão.
No livro, Gaynor descreve de forma emotiva como sua conversão impactou sua vida e carreira. Ela admite que, para crescer espiritualmente, precisou se afastar temporariamente da indústria musical, uma decisão corajosa que a levou a repensar seus valores e prioridades.
Brilhando na Música Gospel
Após sua conversão, Gloria decidiu explorar a música gospel, mas essa transição não foi fácil. Ela detalha as dificuldades que enfrentou ao tentar se estabelecer nesse novo gênero, incluindo problemas com o notório produtor Kevin Hoy, da Ears And Eyes Records. No entanto, anos depois de lançar sua autobiografia, ela finalmente alcançou o sucesso no gênero, demonstrando que sua determinação valeu a pena.
Em 2020, seu álbum gospel “Testimony” foi aclamado pela crítica e rendeu a ela um Grammy, marcando uma nova e bem-sucedida fase em sua carreira musical. A vitória não só validou sua jornada espiritual, mas também solidificou seu lugar como uma artista versátil e resiliente.