Governo federal lança plano de vacinação contra Covid-19

Foi lançado, nesta quarta-feira (16), o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19, em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília. É previsto quatro grupos prioritários (com 49,65 milhões de pessoas) que receberão duas doses em um intervalo de 14 dias entre a primeira e a segunda injeção. Serão necessárias, no entanto, 108,3 milhões de doses de vacina, incluso 5% de perdas. 

Segundo a pasta, a prioridade é para trabalhadores da saúde, idosos, pessoas com doenças crônicas, professores, forças de segurança e funcionários do sistema prisional brasileiro. O documento não especifica uma data para começo da campanha, mas afirma negociação de cerca de 350 milhões de doses de vacinas para 2021, o suficiente para 175 milhões de brasileiros. Até agora, não há nenhum imunizante registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), uma etapa obrigatória para que o plano aconteça. 

O governo afirma também estar conversando com o Governo de São Paulo para a compra da Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica Sinovac e pelo Instituto Butantan. É incluso as vacinas de Oxford (em parceria com a Astrazeneca), Covax Facility, Pfizer e, agora, o Ministério da Saúde adiciona o planejamento de 38 milhões de doses do imunizante da Janssen, também testada no Brasil. Foi citada na coletiva, negociações com as farmacêuticas Bharat Biotech (Índia), Moderna (Estados Unidos) e Gamaleya (Rússia). Segundo a pasta, já foi solicitada informações de preços, estimativa e cronograma de disponibilização de doses. 

O plano terá quatro fases de vacinação e, na etapa inicial, será utilizada a vacina de Oxford, fabricada pela Fiocruz, além da aplicação do imunizante da Pfizer em profissionais da saúde de capitais e regiões metropolitanas que atuaram na pandemia. O ministro da saúde, Eduardo Pazuello, disse que todas as vacinas produzidas no Brasil terão prioridade no Sistema Único de Saúde (SUS), serão gratuitas e disponibilizadas nos postos de saúde. “Vacinas registradas, garantidas em sua segurança e eficácia”. Pazuello também falou que o governo federal entregará o material de imunização aos estados, responsáveis pela logística e distribuição, com auxílio do Ministério da Defesa.

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