Bruno Mars foi a grande estrela da 60ª edição do Grammy – a maior festa da industrial musical, que retornou ao palco do Madison Square Garden, em Nova York, após hiato de 15 anos.
O artista havaiano faturou os prêmios de Gravação do Ano (24K Magic), Música do Ano, Música de R&B e Performance R&B (todos para That’s What I Like), além de melhor Álbum de R&B e Álbum do Ano – ambos para 24K Magic.
Além de consagrar Bruno Mars (que já tinha faturado 5 Grammy em anos anteriores), a volta do Grammy para Manhattan se destacou pelas performances de Elton John, U2 e Sting, mostrando a força da Europa na maior festa da RIAA – a Indústria Fonográfica dos Estados Unidos.
Perto da Estátua da Liberdade
Sting apareceu em um quadro de humor no metrô com um improviso de Every Breath You Take e também no palco do Madison Square Garden cantando o clássico de 1987, Englishman In New York.
Já os irlandeses do U2 fizeram o show mais ousado, com direito à performance de seu novo single Get Out of Your Own Way no píer nova-iorquino, com vista para a Estátua da Libertade. Por sua vez, Elton John britlhou ao piano tocando Tiny Dancer, acompanhado de Miley Cyrus, que não decepcionou no dueto.
Mensagens sócio-políticas
Exatamente como na festa do Golden Globe, o tema principal voltou a ser os escândalos de assédio sexual, mobilizando todas as cantoras que estiveram no Grammy. O presidente Donald Trump também foi lembrado de forma non grata, com direito à presença provocativa de Hillary Clinton – sua adversária nas eleições de 2016.
Adeus às lendas
Chuck Berry e Fats Domino – dois dos maiores heróis do rockabilly – receberam tributos ao vivo, com versões de Maybellene e Ain't That a Shame, com Gary Clark Jr. na guitarra.