Você já parou para pensar como é que você lembra uma situação isolada da sua infância que aconteceu há anos atrás, mas não se lembra do que comeu no jantar? A resposta para essa pergunta, por mais que pareça simples, não é.
Graças a um estudo divulgado pelo MIT, Instituto de Tecnologia de Massachusetts, os cientistas conseguiram rastrear as memórias, desde seu registro no cérebro até o momento específico de serem recordadas.
O estudo mostrou que as lembranças são captadas em várias partes do cérebro ao mesmo tempo, ao contrário do que sugerem as teorias anteriores e mais difundidas sobre o tema.
O trabalho também apontou que durante as primeiras duas semanas, as memórias só podem ser acessadas pelo hipocampo, sendo essa uma estrutura localizada nos lobos temporais do cérebro humano.
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Após esse período, as lembranças serão relembradas ali e, até mesmo, em outros lugares da mente. Com essa explicação, os pesquisadores puderam concluir que elas não migram no cérebro para se tornarem lembranças de longa duração.
O estudo, feito com o mapeamento dos neurônios, abre portas para pesquisas de médicos e cientistas que podem ajudar no tratamento de doenças que afetam o cérebro, como Alzheimer, estresse pós-traumático, perda de memória em decorrência de dependência química e muitos outros.