Hoje, quinta-feira (10), a Academia Sueca anunciou Han Kang como a laureada do Prêmio Nobel de Literatura em 2024. Dessa forma, a autora se torna a primeira de origem sul-coreana a ser reconhecida com a deferência.
Em comunicado, as redes sociais do Nobel publicaram que o mérito era derivado de “sua intensa prosa poética que confronta traumas históricos e expõe a fragilidade da vida humana.”.
Por conseguinte, Kang tem uma bibliografia sucinta, com apenas três obras traduzidas para o português. No Brasil, a editora responsável por seus livros é a Todavia, tal qual distribuiu “A Vegetariana”, “Atos Humanos” e “O Livro Branco”.
Outrossim, a autora já tem novo romance com lançamento estipulado para 2025. “We Do Not Part” ainda não tem data de lançamento definida em territórios brasileiros. No entanto, a Todavia está o preparando para emissão no mesmo ano de sua estreia internacional.
“A autoria de Han Kang é de prosa intensamente lírica, que é tão terna, quanto brutal. Às vezes pode até ser surrealista, também. Existe uma continuidade temática que é notável, mas ao mesmo tempo, uma variação estilística que faz cada livro de aspecto diferente. Ou então, uma nova expressão destes temas centrais.” disse Anna-Karin Palm, membro cooptado do Comitê do Nobel de Literatura.
“Estou surpresa e honrada” conta Han Kang. Ela, ademais, contou como recebeu a notícia: “Eu tinha acabado de jantar com o meu filho, eram oito horas da noite aqui na Coreia. Era uma noite pacífica, então fiquei muito surpresa.”
Ver essa foto no Instagram
Sobre Han Kang
“한 강 Han Kang nasceu em 1970 na cidade sul-coreana de Gwangju antes de, aos nove anos, se mudar com a família para Seul. Ela vem de uma formação literária, sendo seu pai um romancista de renome. Paralelamente à escrita, dedicou-se também à arte e à música, o que se reflete em toda a sua produção literária.
Han Kang iniciou a sua carreira em 1993 com a publicação de vários poemas na revista 문학과사회 (‘Literatura e Sociedade’). Sua estreia em prosa ocorreu em 1995 com a coleção de contos 여수의 사랑 (“Amor de Yeosu”), seguida logo depois por várias outras obras em prosa, tanto romances quanto contos.” – Anders Olsson, Presidente do Comitê do Nobel
Leia também: Conheça Paul Mescal, protagonista de “Gladiador 2”
