Eles estavam empolgados. Depois de controlar Salvador, a Holanda do Príncipe (de origem alemã) Johan Maurits van Nassau-Siegen – popularmente conhecido como Maurício de Nassau – invadiu a cidade de Recife (rebatizada Mauritztad) em uma batalha que durou cinco anos, até a tomada da capitania pernambucana em 1630.
Com a presença colonizadora dos Países Baixos no Nordeste, a cultura neerlandesa se espalhou e deixou marcas que prevalecem até hoje. Além de Recife, Olinda também carrega a herança do país van Oranje. Conheça alguns pontos da Nova Holanda.
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Ponte Maurício de Nassau
Maurício de Nassau, então governador de Recife, comandou a obra inaugurada em 28 de fevereiro de 1644, com a intenção de arrecadar pedágio dos transeuntes. A ponte continua ativa, ligando o bairro do Recife a Santo Antônio.
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Forte do Brum
O Forte de São João Batista do Brum foi construído por donatários da antiga capitania de Pernambuco. Erguido em uma posição estratégica, foi equipado com sete canhões de metais. Funciona atualmente como um museu militar, expondo armas e fotos da invasão holandesa. Aberto à visitação, com ingressos a R$ 5.
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Praça de Casa Forte
Localizada em um antigo engenho, o local foi ponto de confrontos entre colonos portugueses e “invasores” holandeses. Em 1934, foi construído no local um jardim, idealizado por Burle Marx.,
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Olinda
A primeira capital pernambucana foi incendiada em 1631 e remodelada ao gosto de Nassau nos anos seguintes, seguindo até 1654. Assim como em Recife, a principal influência holandesa pode ser observada nos traçados das ruas da cidade. Vale a visita ao centro histórico.