O que diz a OMS sobre o novo Coronavírus

Por Vanessa Rabello 

A OMS (Organização Mundial da Saúde) recentemente pediu mais empenho dos governos para conter o avanço do novo Coronavírus pelo mundo. Segundo o órgão, apesar de o grupo de risco ser principalmente formado por idosos, crianças e jovens já morreram por causa da doença. "Não podemos dizer universalmente que é leve em crianças. Então é importante que protejamos as crianças como uma população vulnerável", afirmou Maria van Kerkhove, diretora técnica da OMS. 

Já Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, disse que testes em larga escala para cada casos suspeitos ainda são a melhor alternativa para conter a disseminação do vírus. "Teste, teste, teste. Teste todo caso suspeito. Se for positivo, isole e descubra de quem ele esteve próximo”, insistiu em seu último pronunciamento. No Brasil, representantes do Ministério da Saúde informaram que os testes só serão recomendados na rede pública para pessoas que apresentarem quadro grave. No entanto, a pasta garante que um lote de exames importado da China deverá chegar dentro de dez dias, sendo voltado prioritariamente para testar os profissionais da saúde, que estão na linha de frente do combate à pandemia – e, portanto, mais suscetíveis ao contágio. 

O distanciamento social é uma das mais eficazes ações para a prevenção. Ficar em casa, evitando locais com aglomerações, pode ajudar a conter a proliferação do vírus. Além disso, manter as recomendações como lavar as mãos com água e sabão ou álcool em gel, cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar e manter os ambientes bem ventilados são outras medidas de segurança das autoridades sanitárias. 

Em relação ao isolamento, a OMS recomenda que todos os casos confirmados de COVID-19, até os menos graves, sejam isolados em unidades médicas para prevenir a transmissão e providenciar o cuidado recomendado, mas reconhece que nem todos os países tem a capacidade para adotar esta medida. "Alguns expandiram a capacidade usando estádios e academias para tratar casos leves, com casos severos e críticos tratados em hospitais. Outra opção é que pacientes com sintomas leves sejam isolados e cuidados em casa", afirmou o diretor-geral do órgão.

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