A farmacêutica americana Pfizer anunciou, nesta segunda-feira (09), que sua vacina experimental contra a covid-19 mostrou ser 90% eficaz na prevenção da doença baseado em dados iniciais do estudo de fase 3, etapa final dos testes.
Juntamente com a parceira alemã BioNTech, são os primeiros fabricantes de medicamentos a apresentar dados bem-sucedidos de um ensaio clínico em grande escala de uma vacina contra o novo coronavírus.
Até o momento, segundo as empresas, não encontraram nenhuma preocupação séria com a segurança e esperam buscar autorização para uso de emergência nos Estado Unidos ainda este mês. Se obtiver a autorização, o número de doses da vacina será limitado inicialmente.
"Hoje é um grande dia para a ciência e para a humanidade", disse Albert Bourla, presidente executivo e chairman da Pfizer, em comunicado. "Estamos atingindo esse marco crucial em nosso programa de desenvolvimento de vacina no momento em que o mundo mais precisa, com as taxas de infecção atingindo novos recordes, hospitais ficando superlotados e economias sofrendo para reabrir."
O imunizante é testado no Brasil, junto com as candidatas da AstraZeneca/ Universidade de Oxford (Reino Unido), Johnson & Johnson (Estados Unidos) e Sinovac Biotech (China).
Segundo a Pfizer, ainda não há acordo com laboratório ou instituição brasileira para a produção da vacina no país.