O projeto Hamburgada do Bem tem como objetivo levar hambúrgueres, diversão e informação a comunidades carentes desde sua criação, há seis anos. A ONG teve início em 2015, na cidade de Guarulhos, quando os gêmeos Tácio e Erick Watanabe e o amigo Thiago Salles resolveram transformar o hobby de fazer hambúrgueres em algo que pudesse impactar a vida de crianças sem maiores condições.
O primeiro evento da HB reuniu em torno de 70 crianças e 50 voluntários. Atualmente, o time já soma mais de 100 mil crianças atendidas em mais de 30 cidades, tanto no Brasil como fora do país, na Argentina, Paraguai, Uruguai, Panamá e no continente africano.
Com a chegada da pandemia de Covid-19, os eventos, que aconteciam em dias específicos para a distribuição dos lanches, estão tendo que ocorrer de outra forma. Com as restrições de aglomerações, por exemplo, a ONG se adapta e encontra outras formas de ajudar quem mais precisa. "No ano passado. montamos stands em São Paulo e Guarulhos, nos quais pessoas em situação de rua podiam se higienizar e se conscientizar sobre a Covid-19", conta o Head de Comunicação e Entretenimento do Hamburgada do Bem, Ezio Jemma. "Também estamos recebendo doações e organizando pequenos grupos de entrega em comunidades carentes, tudo com a devida segurança. Recentemente fizemos uma entrega de Páscoa em parceria com a ONG SP Invisível", complementa.
Com mais de cem colaboradores – entre os que têm uma função fixa no projeto – a ONG já consegue montar diferentes times em diversas cidades do país, como Rio de Janeiro, Campinas e Ribeirão Preto. "É incrível ver como temos pessoas espalhadas por aí e dispostas a doarem seu tempo para quem mais precisa. Não só por um sábado ou algumas edições, mas incluem o projeto no dia a dia e trabalham por ele com todas as forças", diz. Além disso, o Hamburgada recebe ajuda da iniciativa privada, de empresas como Mercedes-Benz, Heinz, McCain e a rede Supermercados Nagumo, com auxílio principalmente para compra de produtos para as edições de entrega dos lanches.
Durante a pandemia, o que mais impactou o projeto foi o fato de não estarem conseguindo fazer as edições normalmente. "Quando o voluntário vai a uma Hamburgada, ele colabora com uma inscrição que permite que uma criança seja atendida no evento e também que nosso trabalho se perpetue. Sem isso, estamos tendo que nos adaptar como tanta gente por aí", explica Ezio.
Para saber mais sobre a Instituição e formas de colaborar, basta acessar os perfis digitais da ONG no Facebook e Instagram, onde são divulgadas as ações de entrega. Além disso, no site oficial também há a opção de inscrição para uma ajuda perene.