Na última sexta-feira (18), o veículo Deadline anunciou que um novo filme de “Psicopata Americano” estaria em produção. Isto é, o jornal escreve que o clássico de 2000 estaria sendo negociado pela produtora Lionsgate, para receber uma nova adaptação.
Dessa forma, encabeçando o contemporâneo longa está Luca Guadagnino, diretor aclamado por filmes como “Me Chame Pelo Seu Nome”, “Rivais” e “Suspiria”. Outrossim, o cineasta está em processo de divulgação de um novo filme, “Queer”, em diversos festivais de cinema.
Deadline ressaltou que, Guadagnino estava em negociações para dirigir a nova película de “Psicopata Americano”. Contudo, desde então, a Lionsgate confirmou a participação do diretor.
Ainda mais, o veículo também diz: “Fontes dizem que, em vez de um remake, o filme de Guadagnino será uma nova adaptação do romance de [Bret Easton] Ellis”.
Isto porque, “Psicopata Americano” de 2000 é uma adaptação de um romance homônimo, assinado por Bret Easton Ellis. Por conseguinte, de acordo com a publicação, o responsável para adaptar o livro é o roteirista Scott Z. Burns.
Sobretudo, o filme lançado a 24 anos conta com direção de Mary Harron. No elenco estão: Christian Bale, Jared Leto, Willem Dafoe, Chloë Sevigny e Reese Witherspoon.
Confira a sinopse do livro
“O psicopata americano é um dos mais radicais relatos sobre a banalidade da violência, do consumo e do vazio da geração de yuppies que viveu sua juventude nos anos 80. O protagonista é Patrick Batemann, um jovem de 26 anos que de dia fatura uma fortuna trabalhando em Wall Street. À noite se acaba em festas regadas a cocaína e uísque. Quando se sente muito entediado, sai pelas ruas de Nova York assassinando brutalmente mendigos, torturando prostitutas e todos aqueles que de alguma forma o entediam. Sem piedade, sem remoço, sem consciência, em seguida saindo para tomar um drinque ou fazer compras em lojas de grifes.
Essa violência explícita fez com que o lançamento da primeira edição de O psicopata americano, em 1991, fosse coberto de polêmica: as associações feministas protestaram, a editora que inicialmente iria publicar o livro acabou recusando-o e escritores saíram em defesa do direito de expressão. O livro – tido como “inflamável” – acabou sendo levado ao cinema em 2000, com Christian Bale no papel principal, levantando uma série de reflexões sobre a obra de Bret Easton Ellis, que produziu um dos mais perturbadores e provocativos relatos de uma geração.”
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