A categoria de Melhor Filme do Oscar é, certamente, a mais célebre e cobiçada da premiação. A edição de 2024 contou com uma seleção de filmes que demonstram a diversidade de estilos e abordagens na indústria cinematográfica, desde grandes produções hollywoodianas até filmes independentes de baixo orçamento. Dessa forma, ainda em clima de Oscar, a Alpha separou o custo dos principais filmes que concorreram pela estatueta. Confira!
“Assassinos da Lua das Flores”, de Martin Scorcese: US$ 200 milhões
“Assassinos da Lua das Flores” narra a história real do massacre do Povo Osage, e o diretor Martin Scorsese não poupou recursos para dar vida ao episódio histórico. Com um elenco de peso que inclui Leonardo DiCaprio, Robert De Niro e Lily Gladstone, a produção passou por diversas mudanças por conta da pandemia da COVID-19.
“Conforme a comunidade [indígena] se aqueceu com nossa presença, mais eles ficaram envolvidos com o filme. É uma obra diferente daquela que [Scorsese] chegou para fazer, por conta do que a comunidade [Osage] tinha a dizer sobre como o filme estava sendo feito e o que ele estava retratando”, afirmou Lily Gladstone.
“Barbie”, de Greta Gerwig: US$ 145 milhões
Estrelado por Margot Robbie e Ryan Gosling, “Barbie” foi, sem dúvida, um sucesso de bilheteria, arrecadando US$ 1,4 bilhão. A produção recriou um universo alternativo da Barbielândia, com cenários autênticos e táteis. Nesse ínterim, a Warner Bros. investiu US$ 100 milhões adicionais para a divulgação do filme.
Quanto ao “Dreamhouse”, cenário do longa, buscava-se uma “autêntica artificialidade” em todas as oportunidades. O céu e as montanhas de San Jacinto, por exemplo, eram um pano de fundo feito à mão, e não CGI. Katie Spencer, a decoradora de cenários do filme, revelou: “tudo precisava ser tátil, porque os brinquedos são, acima de tudo, coisas que você toca”.
“Oppenheimer”, de Christopher Nolan: US$ 100 milhões
“Oppenheimer”, de Christopher Nolan, levou o Oscar de Melhor Filme e conta com um elenco forte, incluindo Cillian Murphy, Robert Downey Jr. e Emily Blunt. Sabe-se que o diretor consultou uma ampla gama de especialistas para garantir a precisão da história do físico J. Robert Oppenheimer. No entanto, apesar de ter lotado salas de cinema, o filme arrecadou apenas US$ 952 milhões nas bilheterias mundiais.
“Maestro”, de Bradley Cooper: US$ 80 milhões
Produzido pela Netflix, o filme retrata a trajetória do maestro Leonard Bernstein e conta com Bradley Cooper na direção e atuação principal. “Maestro” foi indicado, também, à categoria de Melhor Maquiagem e Penteados do Oscar. Isso porque, para retratar a trajetória de Bernstein, Cooper passava horas na maquiagem, tendo usado mais de 135 próteses.
“Os Rejeitados”, de Alexander Payne: US$ 70 milhões
“Os Rejeitados”, de Alexander Payne, rendeu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante para Da’Vine Joy Randolph e conta com as atuações de Paul Giamatti e Dominic Sessa.
“Pobres Criaturas”, de Yorgos Lanthimos: US$ 35 milhões
“Pobres Criaturas”, de Yorgos Lanthimos, foi o segundo com mais indicações ao Oscar, apesar do orçamento menor. O ambiente surrealista e fantástico da narrativa foi efetivamente sustentado pelos cenários e escolhas de estilo dos produtores. Depois que Bella Baxter sai do laboratório, por exemplo, vai a Lisboa. No entanto, em vez de filmar em Portugal, a produção de Yorgos construiu uma versão onírica da cidade inteiramente em cenários.
“Vidas Passadas”, de Celine Song: US$ 12 milhões
“Vidas Passadas”, de Celine Song, é uma coprodução entre Coreia do Sul e Estados Unidos que explora temas como reencarnação e amor. Contando com um investimento de apenas US$ 12 milhões, o longa demonstra que o sucesso no universo do audiovisual não depende necessariamente de grandes investimentos.
“Anatomia de uma Queda”, Justine Triet: US$ 7 milhões
Com sua intrigante narrativa, “Anatomia de uma Queda” levou o prêmio de Melhor Roteiro Original, ainda que apresente o menor custo dentre os indicados.
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