Quem é Katy Perry: a popstar que moldou a música pop

Confira a biografia de Katy Perry.

Katheryn Elizabeth Hudson, mais conhecida apenas como Katy Perry, é uma cantora, compositora e apresentadora estadunidense. Ela nasceu na cidade de Santa Bárbara, na Califórnia, nos Estados Unidos, em 25 de outubro de 1984.

Crescida em uma família religiosa, Katheryn só estava autorizada a ouvir música gospel por recomendação dos pais. Assim, sua carreira começou no gênero em questão, com a jovem garota apresentando canções cristãs quando era adolescente.

Sobretudo, com o passar dos anos, a garota começou a querer explorar mais do que o mundo tinha a oferecer. “Quando você tem entre 13, 14 e 15 anos […] você começa a relutar, tipo: ‘estou vendo os deslumbres lá fora através de programas de TV, ou pela música, ou saindo de casa, ou tendo um amigo com visões diferentes. Então eu pensei que não poderia ficar mais tão protegida. E o mundo é tão grande, tem tanto a oferecer […]“, disse relembrando a época em uma entrevista realizada em 2020.

O primeiro álbum, que muitos desconhecem

Se engana quem pensa que o primeiro álbum da artista californiana se dá com “One of the Boys”, lançado em 2008. Isso porque a jovem disponibilizou “Katy Hudson” ainda em 2001. Como o título entrega, ela ainda não usava seu famoso nome artístico.

Sobretudo, o trabalho chegou no auge dos 16/17 anos da aspirante cantora e exibiu cerca de 10 faixas. No geral, apresentava temáticas religiosas, mas também flertava com o pop-rock – que mais tarde seria explorado mais a fundo em seu segundo disco.

No fim, “Katy Hudson” não ganhou distribuição após a gravadora Red Hill Records falir.

“Ur so Gay”

Com o passar dos anos, ela passou a ter acesso à outras influências musicais, bem como outros compositores e mentores. “Eu comecei a viajar para Nashville e apenas ficava no entorno de escritores veteranos. Então, ao lado de vários adultos, eu meio que cresci bem rápido.“, relembrou, em uma entrevista realizada em 2007.

A partir deste momento, pode-se dizer que a artista transformou-se em outra pessoa. Assim, de canções cristãs, ela não poupou palavras ao produzir uma sátira sobre um ex-companheiro. Intitulada “Ur So Gay“, o single ironizava o parceiro que apresentava diversos trejeitos femininos, incluindo o uso de maquiagens e figurinos extravagantes.

Surpreendentemente, a faixa foi abraçada pela comunidade LGBT e serviu de vitrine para o talento de Katy na indústria musical, inclusive para os demais magnatas da área. Como exemplo, Madonna elogiou a obra em questão, dizendo: “Eu tenho uma música favorita atualmente. Se chama ‘Ur So Gay’, de uma artista chamada Katy Perry. É tão boa! Ouça no iTunes.”

“One of the Boys” e o início de anos de sucesso

Um ano após a estreia de “Ur So Gay”, a vida de Katy Perry começaria a mudar para sempre. Em 2008, lançou “One of the Boys“, seu primeiro álbum sob o nome artístico. Ao todo, apresentou 12 faixas puxadas para o pop-rock.

Entre as músicas de destaque, estão “Hot N Cold“, “Thinking of You“, “Walking Up In Vegas“, além de “I Kissed a Girl“, que outra vez entregava um hit para a comunidade LGBT. Comercialmente, a última canção citada acampou no topo das paradas, incluindo a primeira colocação da Billboard Hot 100 dos Estados Unidos por sete semanas seguidas. O videoclipe igualmente fez sucesso, acumulando milhões de visualizações após chegar no YouTube.

A partir deste momento, Perry começava a marcar território na indústria, apresentando uma estética provocadora, forte e rebelde, assim como apresentado por outras divas pop anteriormente.

Paralelamente, a californiana começou a sair em turnês com as chamadas “Warped Tour 2008” e “Hello Katy Tour(2009), além de aparecer em premiações cobiçadas. Na 51ª edição do Grammy, ela recebeu a primeira indicação da carreira, na categoria “Best Female Pop Vocal Performance“. Contudo, não venceu.

“Teenage Dream” e a chuva de hits

“Teenage Dream” chegou ao mundo em 2010, igualmente exibindo 12 canções. Tida pelos fãs como a “Bíblia do Pop”, a coletânea entregou uma chuva de hits, sendo eles: “Teenage Dream“, California Gurls“, “Firework“, “Last Friday Night“, “The One The Got Away” e “E.T“. Sobretudo, as B-sides “Peacock” e “Not Like The Movies” também atingiram um expressivo sucesso comercial, batendo de igual com outros carros-chefes de artistas da época.

Ademais, a coletânea em questão marcou tanto a carreira de Perry que rendeu o prêmio Spotlight, entregue apenas para Michael Jackson na história da indústria musical. Assim, ambos são os únicos a conseguirem emplacar 5 canções de um mesmo trabalho na primeira colocação da Billboard Hot 100. Atualmente, o álbum alcançou a marca de 7 bilhões de reproduções no Spotify.

“Prism” e mais grandes conquistas

Mesmo que “Prism” não tenha conquistado o mesmo sucesso comercial que seu antecessor, o trabalho ainda sim ajudou a alcançar outras conquistas na carreira da artista. Como exemplo, a californiana fez sua estreia no palco do Super Bowl e saiu de lá carregando a apresentação mais vista da história.

Em 2016, seu perfil no Twitter chegou a ser o mais seguido de toda a plataforma, com fãs que não paravam de se conectar a fim de não perder nenhum novo feito de Perry.

Anos sombrios

Conforme o ditado popular “quanto maior o voo, maior o tombo”, a popstar vivenciou anos sombrios após o ápice dos últimos anos.

Assim, em 2017, Katy Perry chegou com “Witness“. O trabalho apresentou uma nova cantora, que cortou os longos cabelos pretos para dar lugar a um penteado curto e loiro.

Sonoramente, outras diferenças: o disco apostava em músicas experimentais e que tratavam sobre assuntos sérios, como inseguranças e reflexos da popstar. Os singles escolhidos igualmente não vingaram nas paradas musicais, deixando uma legião de fãs frustrados com o mal desempenho. Como exemplo, “Swish Swish” tratou de uma velha rixa com Taylor Swift; “Chained to the Rhythm” cutucava a candidatura de Donald Trump; enquanto “Bon Appétit” sofreu duras críticas por objetificar o corpo da mulher.

Paralelamente, Katy Perry participava de entrevistas e mostrava vulnerabilidade em meio aos acontecimentos ruins em sua carreira e vida pessoal. Assim, revelou em um dos bate-papos: “Eu quero tanto ser a Katheryn Hudson que, às vezes, eu nem quero me olhar como Katy Perry. E é por isso que eu cortei o meu cabelo. Quero ser autêntica.

Maternidade e a volta de seu sorriso

Em 2020, a dona de “Teenage Dream” anunciava estar grávida pela primeira vez. O anúncio aconteceu através do videoclipe de “Never Worn White“, lançado no dia 5 de março do ano citado. Nas imagens, a artista aparece com um vestido branco enquanto canta estar preparada para uma nova etapa de sua vida. No fim, ela acaricia a barriga.

Sobretudo, em 28 de agosto, ela publicava: “Hoje é o dia seguinte ao nascimento da Daisy Dove Bloom e também é o dia em que meu quinto álbum será lançado“. Assim, Perry disponibilizou “Smile“. Como o título entrega, o disco trabalhou no conceito de “recuperar o sorriso perdido”. Em suma, esta coletânea ficou marcada por apresentar um lado nunca antes visto da cantora, explorando temas como maturidade, maternidade e autoconhecimento.

Por fim, o quinto capítulo musical da cantora estreou na quinta posição da Billboard 200, que ranqueia os principais álbuns lançados na indústria musical. Porém, ficou de fora da Billboard Hot 100, parada em que fez longa estadia em seus álbuns passados.

“143”, o novo álbum de Katy Perry

Em setembro de 2024, Katy Perry disponibilizou um álbum dance-pop, intitulado “143“. Ademais, o lançamento coincidiu com sua apresentação no festival Rock in Rio, realizado no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro. Assim, os fãs brasileiros tiveram o privilégio de ouvirem em primeira mão as canções inéditas do trabalho.

Mais recentemente, ela anunciou as primeiras datas da turnê “The Lifetimes Tour“, que promete rodar o globo promovendo seu mais recente trabalho na música.

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