Com a chegada de setembro, o mês dedicado à prevenção do suicídio, somos convidados a refletir sobre o cuidado — com o outro e com nós mesmos. Quando o tema é saúde mental, o cinema se revela uma poderosa ferramenta de conexão: ele acolhe, amplia a escuta e dá forma a sentimentos que, muitas vezes, não sabemos como expressar.
Nesta curadoria especial, reunimos filmes que tratam a saúde emocional com sensibilidade, profundidade e, acima de tudo, esperança. Confira!
As Vantagens de Ser Invisível (2012)
Dirigido por Stephen Chbosky, o mesmo autor da obra literária que adapta, e estrelado por Logan Lerman, Emma Watson e Ezra Miller, “As Vantagens de Ser Invisível” conta a história de Charlie, um adolescente tímido que encontra amizade e apoio em dois colegas carismáticos. O filme aborda amadurecimento, traumas e a busca por pertencimento.
Divertida Mente 2 (2024)
A animação da Pixar, dirigida por Kelsey Mann, é uma continuação do fenômeno de 2015 e apresenta Riley na adolescência, quando novas emoções — como Ansiedade e Inveja — se juntam a Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojinho. O longa explora os desafios emocionais do crescimento.
O Lado Bom da Vida (2012)
Com direção de David O. Russell, “O Lado Bom da Vida” traz Bradley Cooper e Jennifer Lawrence (que venceu o Oscar pelo papel). A trama acompanha Pat, homem bipolar que, após sair de uma clínica, tenta reconstruir sua vida e encontra em Tiffany um novo caminho, misturando drama, romance e superação.
Whiplash: Em Busca da Perfeição (2014)
Dirigido por Damien Chazelle, com Miles Teller e J.K. Simmons (indicado ao Oscar de Ator Coadjuvante), o filme narra a relação intensa entre um jovem baterista e seu professor de música, cuja exigência beira a crueldade. Explora obsessão, sacrifício e os limites do talento.
Aftersun (2022)
Por fim, o tocante drama de Charlotte Wells, “Aftersun” é estrelado por Paul Mescal, que foi indicado ao Oscar de Melhor Ator, e Frankie Corio. Uma memória da relação entre um pai jovem e sua filha durante férias na Turquia. A narrativa, aclamada pela crítica especializada, mistura de forma sensível lembrança e reflexão sobre paternidade e ausência.


