Nesta sexta-feira (5), o documentarista e cineasta Silvio Tendler faleceu aos 75 anos, em decorrência de uma infecção generalizada. Tendler estava internado no Hospital Copa Star, em Copacabana, Rio de Janeiro, enfrentando uma neuropatia diabética.
A morte foi confirmada por sua produtora, Caliban, em nota:
Hoje, a Caliban se despede de seu fundador, o documentarista, utopista e admirador da vida, Silvio Tendler. Ele partiu aos 75 anos, após 57 de dedicação ao cinema nacional.
Silvio deixa uma filha, um neto, mais de cem obras, incontáveis amigos, centenas de ex-alunos, uma legião de fãs e a semente da justiça social plantada em todos nós.
O velório acontecerá no domingo, dia 7 de setembro, às 11h, no Cemitério Israelita do Caju.
Conhecido como o “documentarista dos sonhos interrompidos”, Silvio Tendler se tornou referência na área documental brasileira. Alguns dos principais trabalhos em seu portfólio são compostos pela Trilogia Presidencial, série de filmes constituída pelos longas “Os anos JK — Uma trajetória política” (1980), “Jango” (1984) e “Tancredo: A travessia” (2011) .
Outrossim, seu repertório também contém o documentário de maior audiência da história do Brasil (via Agência Brasil), “O Mundo Mágico dos Trapalhões”.
Silvio Tendler recebeu duas importantes honrarias do governo federal ao longo de sua trajetória. Em 2006, foi agraciado pela Presidência da República com a Ordem de Rio Branco (ORB). Neste ano, voltou a ser reconhecido, desta vez pelo Ministério da Cultura, que o condecorou como comendador da Ordem do Mérito Cultural (OMC).
O enterro do cineasta está marcado para domingo (7), às 11h, no Cemitério Comunal Israelita do Caju (R. Monsenhor Manuel Gomes, 311 – Caju, Rio de Janeiro).


