O clássico “Take On Me”, do a-ha, atingiu recentemente a impressionante marca de 2 bilhões de reproduções no Spotify. Um feito que destaca a duradoura popularidade desta faixa icônica. Curiosamente, este sucesso é ainda mais notável quando comparado ao desempenho das outras músicas da banda na mesma plataforma. Afinal, nenhuma outra conseguiu sequer alcançar 100 milhões de streams.
“Take On Me” do a-ha
Lançada em 1985 como parte do álbum de estreia do a-ha, “Hunting High and Low”, “Take On Me” se tornou rapidamente um fenômeno global. Sobretudo, impulsionado por seu som synth-pop inovador e pelo inesquecível vídeo que mesclava animação com live-action. Dirigido por Steve Barron, o clipe, que utiliza a técnica de rotoscopia para transformar os membros da banda em desenhos animados, é amplamente considerado um dos mais revolucionários da época, conquistando vários prêmios, incluindo seis MTV Video Music Awards em 1986.
A música, composta por Morten Harket, Magne Furuholmen e Pål Waaktaar, marcou por sua melodia cativante, a combinação perfeita entre o teclado sintetizado e a icônica linha vocal de Harket, que alcança notas extremamente altas. A canção se tornou o maior sucesso do a-ha. Liderou as paradas em vários países, incluindo os Estados Unidos, onde chegou ao topo da Billboard Hot 100.
Apesar de “Take On Me” ser o carro-chefe da carreira do a-ha, os outros lançamentos da banda não conseguiram replicar o mesmo nível de sucesso comercial. Portanto, refletindo a peculiaridade deste hit que se destaca na discografia dos noruegueses. No serviço de streaming, as outra faixas com mais reproduções são “The Sun Always Shines on T.V.” e “Hunting High and Low”, as duas com 94 milhões.
Além do sucesso no Spotify, o videoclipe de “Take On Me” também está prestes a alcançar os mesmos 2 bilhões de visualizações no YouTube. Reafirmando o status atemporal da canção. O a-ha, formado por Morten Harket, Magne Furuholmen e Pål Waaktaar-Savoy, em 1982, continua a fazer turnês e lançar novas músicas. Dessa maneira, eles mantêm vivo o legado que “Take On Me” iniciou.