“The Dark Side of The Moon”: 3 curiosidades sobre o álbum clássico do Pink Floyd

Oitavo álbum de estúdio do Pink Floyd, “The Dark Side of the Moon” é um dos discos mais emblemáticos e influentes da música. Lançado em 1º de março de 1973, o projeto ficou conhecido não só por faixas como “Money,” “Time,” “Us and Them” e “The Great Gig in the Sky”, mas também pela capa composta por um prisma, considerada icônica.

Segundo estimativas, o material vendeu mais de 45 milhões de cópias mundialmente. Inclusive, é eleito pela Rolling Stone o 55º melhor álbum da história e integra a prestigiada lista da National Recording Registry, que inclui gravações “culturalmente, historicamente ou esteticamente significativas e informam ou refletem a vida nos Estados Unidos”.

Pensando assim, para celebrar os 52 anos do “The Dark Side of The Moon”, confira três curiosidades abaixo:

Álbum quase se chamou “Eclipse”

Atualmente, é impensável que “The Dark Side of the Moon” tivesse outro título. Porém, o álbum quase ganhou o nome de “Eclipse”. A ideia surgiu porque a banda britânica Medicine Head havia lançado justamente um disco intitulado “Dark Side of The Moon” em 1972, como explicou o guitarrista David Gilmour à revista Sounds (via Rolling Stone):

“Não ficamos chateados com o Medicine Head. Ficamos chateados porque já tínhamos pensado nesse título antes do lançamento do álbum deles”. 

Porém, como o disco do Medicine Head caiu no esquecimento, o Pink Floyd resolveu retomar o título original. E deu certo!

Paul McCartney chegou a contribuir com o disco – mas não musicalmente

Para incrementar o álbum, o baixista Roger Waters teve a ideia de gravar entrevistas com funcionários do estúdio Abbey Road, onde gravaram o “The Dark Side of The Moon”, assim como membros da equipe de turnê e artistas que estivessem trabalhando no no local. Assim, as falas mais interessantes apareceriam entre as canções do projeto.

Por coincidência, Paul McCartney criava “Red Rose Speedway”, dos Wings, por lá, e acabou entrevistado. Contudo, Waters considerou as respostas do eterno Beatle simplesmente “inutilizáveis”.

“Ele foi a única pessoa que achou necessário interpretar um papel, o que foi inútil. Achei muito interessante ele ter feito isso. Ele tentou ser engraçado, o que não era o que queríamos de forma alguma”, disse ao biógrafo John Harris.

Capa original envolvia super-herói 

Como mencionado, a capa de “The Dark Side of The Moon”, criada pelo designer gráfico George Hardie, com contribuições de Storm Thorgerson e Aubrey Powell, entrou para a história. Mas, uma das sugestões iniciais envolvia na verdade uma imagem inspirada no super-herói Surfista Prateado.

“Todos nós gostávamos dos quadrinhos da Marvel, e o Surfista Prateado parecia ser mais uma imagem fantástica e singular. Nunca conseguiríamos permissão para usá-lo. Mas gostávamos da ideia de um homem prateado, em uma prancha prateada, deslizando pelo universo. Tinha um significado místico e mitológico”, contou Powell em entrevista à John Harris.

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