A diferença entre “Forever” e os primeiros álbuns do Bon Jovi, segundo vocalista

Banda lançou o seu décimo-sexto álbum de estúdio nesta sexta-feira (7); processo de criação acabou sendo diferente

O Bon Jovi disponibilizou o seu mais novo álbum de estúdio nesta sexta-feira (7). Intitulado “Forever”, o disco é o décimo sexto da carreira da banda e celebra os 40 anos de trajetória dos músicos.

Apesar do título, que, em português, significa “para sempre”, o trabalho não marca nenhuma despedida. Conversando com a NME, Jon Bon Jovi deixou claro que “não começou ‘Forever’ pensando que poderia ser o último álbum do Bon Jovi”. Ainda assim, o processo de gravação acabou sendo bem diferente do esperado.

Isso porque o vocalista vem lidando com uma série de problemas vocais, que o renderam uma cirurgia. Ele segue em estado de recuperação e, como pontuou, já está muito melhor do que o mostrado no documentário “Thank You, Goodnight: A História de Bon Jovi”.

De qualquer forma, quando pensa no mais recente projeto, o líder percebe que há muitas singularidades em relação aos primeiros trabalhos que gravou. Agora, ele sabe exatamente o que quer dizer com cada música.

Principais diferenças, segundo Jon Bon Jovi

Segundo Jon Bon Jovi, ele amadureceu não só como pessoa, mas como compositor e contador de histórias. A mudança é notável nos álbuns mais recentes, sobretudo “Forever”:

“No nosso primeiro disco [autointitulado de 1984], quando eu estava escrevendo ‘Get Ready’ e ‘Burning For Love’, eu não sabia o que diabos estava dizendo. Eu estava apenas escrevendo rimas. Essas músicas não têm um significado mais profundo. 16 álbuns depois, consigo explicar do que se trata cada música e cada linha. Depois de tantos discos, você precisa aprender como melhorar no seu trabalho.”

Por fim, o artista acrescentou:

“Os fãs saberão que ‘Kiss The Bride’ foi escrita pelo mesmo cara que compôs ‘I Got The Girl’ há 25 anos e agora é pai. A garota de olhos garotos que cito em ‘Legendary’ é minha esposa, ‘We Made It Look Easy’ é sobre a banda, ‘Seeds’ é sobre autoajuda enquanto ‘Waves’ sou eu dizendo que você pode se agarrar a essas memórias dolorosas dos últimos dez anos, ou você pode aprender a deixá-las ir.“

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