Kendrick Lamar e Taylor Swift: como surgiu parceria inusitada entre os artistas?

Artistas colaboraram num remix da faixa "Bad Blood", presente no álbum da cantora "1989" (2014)

Taylor Swift colaborou com diversos artistas ao longo de sua carreira. A cantora não só juntou-se a nomes do pop e country, gêneros pelos quais ficou conhecida, como também do rap. Por exemplo, a estrela já subiu ao palco com Wiz Khalifa e Fetty Wap e também colaborou com Post Malone e, claro, Kendrick Lamar.

No caso, a estrela já era fã do último rapper citado. Tudo começou quando, no fim de 2014, ela postou um vídeo cantando sua faixa “Backseat Freestyle”. À revista Rolling Stone, a chamada “loirinha” contou que sabia cada palavra da faixa.

Em resposta, o rapper mostrou-se grato. Conforme a Billboard, ele afirmou em entrevista: “Agradeço Taylor Swift por apoiar não apenas minha música, mas também a cultura hip-hop”. Pouco mais tarde, quando perguntado a respeito em janeiro de 2015, não descartou uma parceria com a colega de profissão, sobretudo por ver o quanto ela é apaixonada por sua arte.

Então, não demorou para que a própria entrasse em contato a fim de que colaborassem. Segundo Kendrick, a iniciativa partiu dela: “Sempre fui fã dela, e ela era fã da minha música, me procurou e colaboramos”, explicou para o programa de Ellen Degeneres. A gravação do “feat” aconteceu quando ambos estavam em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Assim, em maio de 2015, a canção “Bad Blood” saiu como o quarto single do álbum “1989” (2014) num remix com o cantor. Relembre o clipe abaixo:

Kendrick Lamar na regravação do “1989”

Desde 2021, Taylor Swift tem relançado os seus seis primeiros álbuns como uma maneira de recuperar certos direitos autorais. No ano passado, chegou a público “1989” (Taylor’s Version), a regravação do “1989”. Aliás, Kendrick Lamar aceitou participar da nova edição do projeto e contribuiu novamente com “Bad Blood”. Disse a artista nas redes sociais:

“Ver Kendrick Lamar criar e gravar seus versos para o remix de ‘Bad Blood’ foi uma das experiências mais inspiradoras da minha vida. Ainda olho para trás, para essa colaboração, com muito orgulho e gratidão, pela maneira como Kendrick elevou a música e pela maneira como trata todos ao seu redor. Toda vez que a plateia canta sua parte ‘you forgive, you forget, but you never let it go” nos shows da The Eras Tour eu dou um sorriso. A realidade de que Kendrick voltaria e regravaria Bad Blood para que eu pudesse recuperar e possuir este trabalho do qual tenho tanto orgulho é surreal e desconcertante para mim.”

 

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