O cantor Samuel Rosa quebrou o silêncio e comemorou sua nova fase profissional neste domingo, 7 de julho, após deixar a banda Skank, onde atuou como vocalista por 30 anos. Em carreira solo, ele conversou com o programa “Fantástico” e expressou sua felicidade em continuar cantando, agora de forma independente, pelo Brasil.
Em entrevista com Maju Coutinho, Samuel Rosa comentou: “É um prazer imenso estar aqui falando de uma coisa que pra mim agora é a razão de viver, que é esse disco, esse álbum que a gente está lançando agora, só com músicas inéditas. Coisa que eu já não fazia há um bom tempo”.
Aos 57 anos, Rosa enfatizou que, apesar de estar fora do Skank, continuará interpretando tanto suas novas canções quanto os clássicos que seus fãs adoram. “Eu sinto um momento totalmente novo, aquele sopro, aquele arroubo de juventude, de começar e tal. Óbvio, no Skank, com 30 anos, isso era mais raro. Apesar de ter sido uma convivência maravilhosa”, celebrou.
No programa “Fantástico”, Samuel Rosa apresentou as músicas: “Rio dentro do mar”, “Segue o jogo”, “Mê dê você”, “Ainda gosto dela”, “Garota Nacional” e “Saideira”.
Nova Turnê
Assim, depois de uma longa espera, Samuel Rosa viaja o Brasil com a nova turnê “Samuel Rosa Tour”. Para julho, o cantor tem quatro datas confirmadas, incluindo locais como Goiânia, Minas Gerais, Pernambuco e Espírito Santo.
Ademais, confira abaixo a agenda completa:
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Depois de anos, Samuel Rosa deixa Skank
Em entrevista à revista “Quem”, Samuel Rosa comentou sobre sua saída do Skank e se houve sofrimento com o fim da banda: “Não me lembro de sofrer porque quando me apaixonei por música a maioria das bandas que eu gostava já tinham acabado, começando pelos Beatles, e depois gostava de muitos artistas solo. E as bandas dos anos 80 duraram muito, Paralamas, Titãs, Ira estão aí até hoje. Pior que a separação é quando a banda vira uma cópia de si mesmo, sem o mesmo entusiasmo, tem uma participação tediosa, sem brilho”, afirmou.
Ele ainda acrescentou: “Nem sempre a longevidade é sinônimo de êxito. Às vezes um casamento que dura muito tempo é um fracasso. Ou uma banda dura por falta de ousadia, de coragem, os integrantes preferem ficar em um lugar de conforto. Ou uma banda que parece time de futebol, mudam os integrantes sempre, isso dilui a essência do grupo, e não queria que o Skank entrasse nisso de fazer por fazer, pra pagar boletos”, explicou.
“Tem que ter o brilho no olho, o que unia a banda no começo. Muito difícil manter quatro cabeças alinhadas por tanto tempo. Somos amigos de adolescência e hoje somos senhores, cada um tem sua vida, as coisas vão mudando, e uma banda que não pode ser sustentada só por uma necessidade financeira. Se for por isso, se perde. A gente quer evitar cair nessa longevidade que pode jogar por terra tudo o que foi construído”, concluiu Samuel Rosa.