Nome destacado da cultura e intelectualidade brasileiras, Mário de Andrade nos deixou há exatamente 80 anos, em 25 de fevereiro de 1945.
Ao longo de 51 anos de vida, o mentor da chamada “Geração de 20” foi de tudo um pouco: escritor, crítico literário e artístico, musicólogo, pesquisador do folclore e ativista cultural.
Como homenagem, listamos oito curiosidades sobre este ilustre paulistano, autor de Macunaíma – o herói sem nenhum caráter (1928) e outros clássicos.
- Estudou piano e teoria musical no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo; chegou a dar aulas de piano
- Foi um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna, em 1922, no Theatro Municipal de São Paulo; foi vaiado durante a leitura de poemas
- Escreveu Paulicéia Desvairada (1922), coleção de poemas considerada um marco do modernismo brasileiro
- Pesquisou e difundiu estudos sobre a música nacional, como Ensaio sobre música brasileira (1928)
- Apaixonado também por fotografia, fez registros de várias cidades do país, durante as viagens para estudar o folclore
- Dirigiu o Departamento de Cultura do Município de São Paulo (hoje Secretaria Municipal de Cultural), entre 1935 e 1938
- Ajudou a fundar, em 1936, o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), hoje Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)
- Trocou várias correspondências com outros grandes intelectuais, como Manuel Bandeira (1886-1968), Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982) e Tarsila do Amaral (1886-1973)