Ace Frehley, guitarrista original do Kiss, morreu nesta quinta-feira (16) aos 74 anos. O músico caiu há algumas semanas em seu estúdio e sofreu uma hemorragia cerebral. Familiares decidiram por desligar os aparelhos que mantinham o artista vivo. A informação é da Variety.
No início de outubro, veio o anúncio do cancelamento de seus próximos shows neste ano. O comunicado só informava “problemas médicos”, mas sem outros detalhes.
Em nota à revista norte-americana, a família do astro disse:
“Estamos completamente devastados e de coração partido. Em seus últimos momentos, tivemos a sorte de poder cercá-lo com palavras, pensamentos, orações e intenções amorosas, cuidadosas e pacíficas enquanto ele deixava esta terra. Guardamos com carinho todas as suas melhores lembranças, seu riso, e celebramos sua força e bondade, que ele compartilhava com os outros. A dimensão de sua partida é imensa, além da compreensão. Ao refletir sobre todas as suas conquistas incríveis em vida, a memória de Ace continuará viva para sempre!”
Sobre Ace Frehley
Nascido em 27 de abril de 1951, Ace Frehley é conhecido por seu trabalho como guitarrista na banda Kiss. Ele foi o último integrante original a entrar para a banda, em 1973. Permaneceu trabalhando com o grupo até 1982, sendo creditado nos álbuns lançados neste período. Posteriormente, voltou ao grupo entre 1996 e 2002.
Seus riffs o levaram até o reconhecimento como um dos melhores músicos já existentes. Como exemplo, ficou no 15º lugar na lista dos “100 Maiores Guitarristas de Heavy Metal de Todos Os Tempos” pela Guitar World. Ainda, foi citado como referência por nomes como Dimebag Darrell e Mike McCready e tinha como uma de suas marcas registradas a icônica guitarra que soltava fumaça durante os shows.
Para além da banda, o astro também manteve uma carreira solo, disponibilizando discos com o próprio nome e também com o projeto “Frehley’s Comet“. “10,000 Volts” (2024) foi o projeto mais recente do guitarrista, que trabalhava na sequência “Origins Vol. 3“.
Fora a indústria musical, Ace escreveu o livro de memórias best-seller do New York Times, “No Regrets“, relatando vivências dentro do Kiss.
