Se alguém tinha dúvida se iria ou não chover no primeiro dia do Lollapalooza Brasil 2025, nesta sexta-feira (28), ela foi respondida pouco depois das 15h00. Começou na forma de pingos esparsos e depois apertou, já com o céu todo encoberto. O dia havia começado ensolarado, quente, com temperatura de 29ºC no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo.
Às 15h25, os shows nos quatro palcos do festival (Budweiser, Samsung, Mike’s e Perry’s) tiveram que ser paralisados. Um alerta nos telões informava: “Aviso meteorológico: por favor, mantenha-se longe das estruturas metálicas do evento”. Falando em termos claros: havia risco de raios e choques. Um locutor reforçava o pedido, insistindo para que o público se afastasse, facilitando o desgrude dos mais aficionados dos gradios.
Quando a chuva engrossou, aconteciam os shows de Mc Kako (Budweiser), L_cio (Perry) e Jovem Dionísio (Mike’s), todos cancelados por força maior. No caso desta última, a banda fazia naquela hora uma homenagem ao filme brasileiro “Ainda Estou Aqui”, vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional, tocando a música “É preciso dar um jeito, meu amigo” (Erasmo Carlos), uma das mais celebradas da trilha sonora do longa-metragem de Walter Salles.
Ainda sob chuva – agora fraca – e sem mais riscos de descargas elétricas, as apresentações foram reiniciadas às 16h35. A produtora e DJ brasileira BLANCAh foi a primeira no palco Perry. Em seguida, veio a banda irlandesa Inhaler, do filho de Bono Vox, Elijah Hewson, no palco Samsung. Os shows ocorreram com cerca de 1h e 45 minutos de atraso, respectivamente, dentro dos limites do Lollapalooza.
Mais tarde, o festival atualizou os horários das últimas atrações da noite.
