Biografia de Oswald de Andrade será lançada por Lira Neto em 19 de fevereiro

Um dos livros mais aguardados de 2025 ganhou data de lançamento oficial. A biografia “OSWALD DE ANDRADE – Mau selvagem”, do escritor e jornalista Lira Neto, será apresentada ao público em 19 de fevereiro na Livraria da Vila (Rua Fradique Coutinho, 915).

Lira estará acompanhado do jornalista e crítico literário Manuel da Costa Pinto para um bate-papo sobre o novo livro, seguido de uma sessão de autógrafos. A biografia, em pré-venda online no site da Companhia das Letras, chegará às livrarias em 11 de fevereiro.

O escritor é um dos principais biógrafos do país, tendo retratado diferentes figuras, como o ex-presidente Getúlio Vargas (três volumes), destacadamente, o religioso Padre Cícero, o romancista José de Alencar e a cantora Maysa.

No mais novo trabalho, Lira Neto recupera a vida do romancista, poeta, dramaturgo, ensaísta e jornalista José Oswald de Sousa Andrade (1890-1954), um dos principais expoentes da primeira fase do modernismo no Brasil e autor do célebre Manifesto Antropófago, publicado em 1928.

“OSWALD DE ANDRADE – Mau selvagem” tem 528 páginas e custa R$ 129,90. A seguir, veja a descrição que consta na contracapa.

Desde sempre, Oswald de Andrade ridicularizara o mito do bom selvagem, popularizado a partir das formulações do iluminista Jean-Jacques Rousseau e acolhido, no Brasil, pelo romantismo indianista de José de Alencar e Gonçalves Dias. Naquele momento, Oswald contrapunha a isso a natureza do “mau selvagem”, o devorador de gente. […] Antropófago era o que ingeria, em cerimônia, as virtudes do inimigo derrotado.

De espírito provocador e rebelde, Oswald de Andrade foi um dos protagonistas da renovação estética que se desenhou no Brasil nas primeiras décadas do século XX. Mas a influência artística do escritor ultrapassa em muito sua parcela na orquestração da Semana de Arte Moderna.

A partir de pesquisa que escrutina as contradições do biografado, descrevem-se aqui uma personalidade que não se deixa definir pelo vocabulário convencional. A obra de Oswald — crítica, irônica e lírica, mas também inconclusa — e as vicissitudes de sua vida — permeada por enlaces amorosos problemáticos, a fortunaça durante a juventude, uma cruel derrocada financeira e o quase oblívio nos anos finais — são recuperadas com a conhecida verve narrativa de Lira Neto, num retrato em cores fartas deste homem que incitou um pensamento arrojado para o país e sua arte.

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