Descubra 5 filmes que harmonizam música e cinema!

Você já se perguntou o que aconteceria se uma arte falasse sobre a outra? Pois bem, o cinema é um palco onde a música frequentemente se torna protagonista, inspirando histórias de todos os tipos. Desde comédias românticas a dramas intensos, a harmonia entre música e filme é uma combinação que sempre cativa os espectadores. Aqui estão cinco clássicos do cinema que celebram essa sinergia:

Letra e Música (2007)

Uma comédia romântica que acompanha a história de Alex Fletcher (Hugh Grant), um cantor decadente que encontra a chance de redenção ao se juntar à jovem letrista Sophie Fisher (Drew Barrymore) para compor um hit para a estrela pop Cora Corman (Haley Bennett). Entre aulas de canto, dança e momentos divertidos, o filme explora a magia da criação musical e a força dos laços que nascem através da arte.

Ciente de que precisaria tocar piano em cena, Hugh Grant buscou aulas para pelo menos dominar a postura correta das mãos sobre o instrumento. Grant também teve aulas de canto e dança com um nome de peso na indústria musical, ninguém menos que Martin Fry, vocalista da banda ABC.

Escola do Rock (2003)

Este filme americano, estrelado por Jack Black, é uma homenagem ao rock ‘n roll e à liberdade criativa. Black interpreta Dewey Finn, um músico desempregado que se passa por professor em uma escola conservadora. Com seu carisma irreverente, Dewey transforma seus alunos em uma banda de rock, desafiando as normas e inspirando-os a encontrarem suas próprias vozes.

“Escola de Rock” é um filme repleto de referências e inspirações que enriquecem a narrativa e constroem a imersão do público. A começar pela figura do professor Dewey Finn, que ecoa o papel inovador do Sr. Keating em “Sociedade dos Poetas Mortos”, ambos lutando contra a rigidez do sistema educacional e inspirando seus alunos a se expressarem livremente. Jack Black teve aulas de guitarra para as cenas de ensino de músicas como “Smoke on the Water” e “Iron Man”, mas os solos foram executados por outros músicos.

Quase Famosos (2000)

Cameron Crowe nos leva para os bastidores da cena rock dos anos 70 através da perspectiva de William Miller (Patrick Fugit), um jovem fã que consegue um emprego como jornalista na revista Rolling Stone. Acompanhado da banda Stillwater, ele vivencia a loucura e o glamour da vida em turnê, enquanto se depara com os desafios de manter a objetividade profissional em meio à paixão pela música.

O roteiro de “Quase Famosos”, escrito por Cameron Crowe, mergulha em suas memórias da adolescência como jornalista da Rolling Stone aos 15 anos, acompanhando a turnê da lendária banda Led Zeppelin. Além disso, a banda fictícia Stillwater é uma fusão de três grupos que marcaram a vida do diretor: Led Zeppelin, Allman Brothers e Lynyrd Skynyrd.

Mesmo Se Nada Der Certo (2013)

Nesta comédia dramática, Keira Knightley interpreta uma cantora talentosa em busca de reconhecimento em Nova York. Após ser descoberta por um produtor de discos (Mark Ruffalo), ela embarca em uma jornada de autodescoberta e crescimento artístico. O longa foi, aclamado pela crítica, foi bem recebido pelos amantes da música e do cinema.

CODA: No Ritmo do Coração (2021)

Por fim, vencedor do Oscar de Melhor Filme em 2022, CODA conta a história de Ruby Rossi (Emilia Jones), uma adolescente ouvinte que é filha de pais surdos. Enquanto equilibra suas responsabilidades familiares com sua paixão pela música, Ruby descobre sua própria voz e identidade.

Aliás, CODA, acrônimo em inglês para “Child of Deaf Adults” (filho de adultos surdos), é uma metáfora apropriada para a trama, fazendo alusão à seção com que se termina uma música. A diretora Sian Heder contratou colaboradores e atores surdos para retratar a autenticidade dessa vivência pouco explorada no cinema. Além disso, Heder optou por se comunicar diretamente em língua de sinais com os atores, em vez de usar intérpretes.

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