Dia Mundial de Combate ao Bullying: saiba os sinais de alerta

Em 20 de outubro, marca o Dia Mundial de Combate ao Bullying. No Brasil, o tema também é lembrado em 7 de outubro.

Em 20 de outubro, marca o Dia Mundial de Combate ao Bullying. No Brasil, o tema também é lembrado em 7 de outubro, instituído pela Lei 13.277/2016, em referência à tragédia em Realengo, em 2011, quando 12 crianças morreram em um massacre escolar.

Sobretudo, em ambas os dias, o objetivo é chamar atenção sobre as práticas criminosas envolvendo preconceito e discriminação com outra pessoa. Aliás, o bullying é classificado pela legislação brasileira como qualquer ataque físico, insulto, ameaça, comentários indesejados, apelidos pejorativos e outras ações semelhantes.

Ademais, estes casos majoritariamente acontecem nas salas de aula. Em 2023, 6,7 milhões de estudantes sofreram algum tipo de violência na escola nos últimos doze meses, representando 11% dos quase 60 milhões de alunos matriculados na época. Os dados são de uma pesquisa do DataSenado.

Entretanto, vale lembrar que o número citado acima não é a totalidade, visto que muitas vítimas desconhecem ou negam ser alvos de discriminação. Recentemente, outra vertente deste tema veio à toa: o cyberbulling, que igualmente não possui dimensões exatas.

Em 2024, os ataques virtuais, assim como os insultos presenciais, começaram a ser tidos como crimes no Brasil. Para a primeira prática, há possibilidade de reclusão entre 2 e 4 anos, além do pagamento de multa. Já na segunda, a pena é de multa.

Sinais de alerta

Muitas vítimas desconhecem estarem sendo alvo de bullying e/ou cyberbullying por não conseguirem separar o insulto da “brincadeira”. Assim sendo, é importante ficar atento aos sinais para discernir uma coisa da outra.

Então, confira abaixo alguns pontos que necessitam de atenção redobrada:

  • Apelidos indesejados;
  • Desconforto ao estar perto de determinada pessoa ou grupo de pessoas ;
  • Agressão física;
  • Desejo de frequentar determinados lugares;
  • Isolamento social;
  • Desenvolvimento de fobias e transtornos emocionais;
  • entre outros.

Por fim, leia também: Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio: como a música pode ajudar?

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