Dia Nacional do Livro Infantil: sete cantores brasileiros que escreveram para crianças

O Dia Nacional do Livro Infantil será celebrado, nesta quinta-feira (18), em lembrança ao 142º aniversário do escritor Monteiro Lobato (1882-1948). No universo artístico, não são poucos os autores que escreveram músicas, e os músicos que escreveram livros.

Alguns deles, aqui e fora do país, se aventuraram pela literatura para crianças. Uma das maiores cantoras da história, Madonna, que virá ao Brasil em 4 de maio, lançou não apenas um livro, mas uma coletânea. Publicada a partir de 2003, a série The English Roses (“As Rosas Inglesas”) tem cinco volumes e tradução para mais de 30 idiomas.

A prática não é diferente entre conhecidos cantores brasileiros. Artistas de diferentes gêneros musicais, tais como rock, samba, rap e “MPB”, também conquistaram as crianças por meio dos livros. A seguir, listamos alguns deles e suas obras.

Antes de mais nada, fica uma menção honrosa a Adriana Calcanhotto. Ela não escreveu para crianças, porém, organizou e ilustrou a “Antologia ilustrada da poesia brasileira: para crianças de qualquer idade” (2013).

Chapeuzinho Amarelo (1970), de Chico Buarque

Em 1979, “Chapeuzinho Amarelo”, que hoje está na 40ª edição e receberia ilustração de Ziraldo em 1998, recebeu o selo de “Altamente Recomendável”, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.

Série “Dr. Alex” (a partir de 1986), de Rita Lee

No começo dos anos 1980, a “padroeira da liberdade” tinha filhos pequenos e contava histórias para a criançada dormir. Um personagem onipresente era o ratinho “Dr. Alex”. A família chegou a adotar um camundongo de verdade, e Rita decidiu escrever.

Um garoto chamado Rorbeto (2005), de Gabriel O Pensador

O título venceu o prêmio Jabuti, em 2006, na categoria de melhor livro infantil. Mais tarde, virou audiolivro, narrado pelo próprio rapper.

A Rosa Vermelha e o Cravo Branco (2008), de Martinho da Vila

Em 1999, o sambista homenageou o nascimento da filha caçula, Alegria Ferreira, no álbum “O pai da alegria”. Ela foi a inspiração do livro infantil. No ano passado, aos 23, Alegria debutou no palco no projeto familiar de Martinho “Unidos e misturados”.

O Agente Laranja e a Maçã do Amor (2016), de Chico César

Chico inventa um amor entre duas frutas durante a Festa das Neves, na Paraíba.

O cabelo da menina (2017), de Fernanda Takai

O livro ganhou na categoria infantil do Jabuti em 2017. Anteriormente, Takai havia escrito outro: “A gueixa e o panda-vermelho”.

Amoras (2018), de Emicida

Por fim, “um livro que rega as crianças com o olhar cristalino de quem sonha plantar primaveras para colher o fruto doce da humanidade”, como escreveu o poeta Sergio Vaz na contracapa. Lembrou de mais algum? Escreva para nós!

Aliás (1): Espaços culturais que oferecem contação de histórias para crianças em São Paulo;

Aliás (2): Três bibliotecas e uma gibiteca para conhecer em São Paulo

 

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