Governo federal prevê 120 novos aeroportos no país até 2026

Programa quer diminuir o valor das passagens e transportar em torno de 150 milhões de passageiros

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anuncia a primeira etapa do Programa de Universalização do Transporte Aéreo, com estratégias para redução dos preços das passagens aéreas e redução dos cursos de operações.

Entre as medidas anunciadas, está a construção de 120 novos aeroportos no país até o ano de 2026, com a expectativa de transportar até 150 milhões de passageiros. O ministro comentou sobre o trabalho que está sendo realizado em conjunto com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

“Até 2026, temos um volume de investimentos privados na ordem de mais de R$ 6 bilhões e nós queremos fazer, entre privados e públicos, mais 120 novos aeroportos no país, tanto novos, quanto aeroportos mais modernos e requalificados nesses próximos três, quatro anos”, disse.

Expansão nos estados

Costa Filho também comentou sobre a necessidade da construção de novos aeroportos em zonas distantes do eixo central, como na Amazônia e Nordeste. “A gente quer ampliar mais 30 a 40 novos aeroportos do Nordeste e aeroportos requalificados. Esperamos que agora em janeiro, no mais tardar, no início de fevereiro, ao lado do TCU (Tribunal de Contas da União), a gente possa lançar esse programa que dialogue com o maior volume de investimentos da história do país”.

Demais ações

Costa Filho também destacou que a pasta trabalha junto do Ministério de Minas e Energia para reduzir o preço do querosene de aviação, que representa cerca de 36% do preço das passagens aéreas do Brasil. Segundo ele, a Petrobras reduziu o valor do litro do combustível em 19% este ano, na comparação com o preço praticado em 2022.

Outra questão levantada é que quase 80% dos processos judiciais mundiais contra as companhias aéreas ocorrem aqui no Brasil, impactando fortemente o custo das operações da aviação brasileira. Desta forma, Costa Filho ressalta que montou uma força-tarefa e tem buscado alternativas para preservar os direitos dos consumidores finais.

Leia também: Prefeitura vai manter passagem de ônibus em R$4,40

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