O futuro filme de Bruce Springsteen estreia no próximo dia 30 de outubro nos cinemas brasileiros, mas já há algumas pistas do que o público vai conferir entre as duas horas de duração do longa.
Além de explorar o contexto do álbum “Nebraska”, de 1982, a produção também vai mergulhar em outros pontos da vida pessoal e profissional de Springsteen, incluindo a relação com outros artistas. Quem ficou encarregado de interpretar um dos grupos que apareceram no início da carreira do cantor foi parte do Greta Van Fleet.
Há uma cena em que Bruce é visto se juntando a um grupo musical “local” no Stone Pony em Ashbury Park, Nova Jersey. Os integrantes que aparecem na tela são, justamente, os irmãos Jake Kiszka, na guitarra, e Sam F. Kiszka no baixo. A banda tocou “Lucille”, de Little Richard, e “Boom Boom”, de John Lee Hooker, conforme antecipado pela revista Billboard.
A proposta de participarem da cinebiografia partiu do produtor musical Dave Cobb. Dando mais detalhes sobre o convite, Jake disse ao veículo:
“Foi completamente inesperado, mas surgiram tantas oportunidades como essa que surgiram por meio de boatos. Muitas dessas coisas são do tipo: ‘Ok, tudo bem, mas estamos em turnê’ ou gravando um disco, seja lá o que estivermos fazendo no momento. Isso aconteceu e foi tipo: ‘você definitivamente não pode dizer não, porque Bruce Springsteen é uma grande influência para nós‘. Definitivamente não era algo que havíamos previsto, mas foi irresistível. Foi algo fascinante de se fazer, a intersecção entre cinema e música.“
Stephen Graham comenta interpretar pai de Bruce Springsteen
Apesar de ser Jeremy Allen White o responsável por protagonizar a cinebiografia de Bruce Springsteen, outro ator também é encarregado de mais um importante papel no filme: Stephen Graham vivencia Douglas Frederick Springsteen, pai do cantor.
Aliás, Graham foi escolhido a dedo pelo astro em conjunto com o diretor Scott Cooper. “Eu pensei: ‘O quê? Bruce sabe que eu existo?’“, relembrou ele em entrevista à revista Rolling Stone.
Para entrar de cabeça no personagem, a estrela de “Adolescência” teve algumas conversas com Bruce, que explicou detalhadamente o jeito e personalidade do falecido progenitor. “Sempre que ele falava sobre o pai, havia uma sensação real de gravidade e, ouso dizer, um elemento de medo — um pouquinho — em sua voz. Então, era obviamente a percepção do homem que ele percebia que seu pai era… Então foi nisso que me baseei“, disse.
Entre algumas cenas de destaque, Stephen citou o momento em que pai e filho se reconciliam, declarando que havia “uma alquimia naquele espaço“, em referência ao poder da gravação.
