Com o avanço contínuo da inteligência artificial, Jimmy Page decidiu manifestar sua opinião sobre o uso desta tecnologia na produção de novas músicas.
Por meio de uma publicação recente em suas redes sociais, o guitarrista do Led Zeppelin compartilhou um longo texto discorrendo sobre os malefícios acerca deste assunto. Iniciando a linha de pensamento, ele relembrou do início da carreira, quando “passava incontáveis horas” treinando e aprendendo instrumentos musicais. “Foram mais do que apenas trabalho; foram um verdadeiro caminho de criatividade, colaboração e inspiração incessante“, complementou.
Na sequência, ele pontuou que o sucesso global alcançado pela banda não aconteceu por algoritmos ou conjunto de dados, mas sim pela força humana: “Foi uma trajetória marcada por improvisação espontânea e a centelha inquantificável da engenhosidade humana. A alquimia que transformou um riff único em um hino estava gravada na alma coletiva da banda — uma sinergia que nenhuma máquina pode emular.”
Caminhando para o fim do texto, Page pontuou os riscos da IA no que diz respeito a música. Além dos conceitos técnicos, envoltos pela ausência da criatividade humana, o músico também citou questões éticas que permeiam o assunto, escrevendo:
“Quando a IA raspa o vasto tecido da criatividade humana para gerar conteúdo, frequentemente o faz sem consentimento, atribuição ou compensação. Isso não é inovação; é exploração.”
Por fim, confira abaixo a publicação na íntegra:
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O que Jimmy Page pensa sobre uma reunião do Led Zeppelin no futuro
Para a tristeza dos fãs, parece que não haverá uma reunião do Led Zeppelin em breve. Jimmy Page falou sobre as chances de um encontro da banda ao tabloide britânico Metro. “Acho que o futuro do Led Zeppelin é o passado”, disse o guitarrista.
Ele ainda elogiou o chamado “ABBA Voyage”, espetáculo tecnológico que contou com avatares dos membros do ABBA:
“Você não pode questionar o que eles fizeram, é tudo tão bom, foi tudo montado de forma brilhante e a musicalidade é um verdadeiro manual para músicos.”
