Jogos Paraolímpicos: conheça Robson Sampaio, patrono do paradesporto brasileiro

Os Jogos Paraolímpicos de Paris, em disputa até domingo (8), são a 14ª edição que o Brasil participa na história. Não houve atletas brasileiros em Roma-1960, Tóquio-1964 e Tel Aviv-1968. Porém, a escrita começou a mudar em Heidelberg, na então Alemanha Ocidental, em 1972.

Uma pequena delegação com só 20 esportistas disputou competições do atletismo, natação, tiro com arco e basquete em cadeira de rodas, mas não conquistou medalhas. O primeiro pódio viria em Toronto, no Canadá, em 1976, no esporte que antecedeu a bocha olímpica, a qual tratamos no começo desta semana.

O lawn bowls era uma espécie de bocha na grama, cujo objetivo é conseguir lançar bolas o mais próximo possível de um bola branca menor. A dupla formada por Robson Sampaio de Almeida e Luiz Carlos da Costa levou a prata na modalidade. Aquela acabaria sendo a única medalha do Brasil nos Jogos Paraolímpicos de Toronto.

Em dezembro de 2023, o Congresso Nacional aprovou a concessão do título de “Patrono do Paradesporto Brasileiro” a Robson Sampaio de Almeida. Ele competiu profissionalmente durante 28 anos e, além disso, incentivou outros a praticarem. Em 1968, Robson criou o Clube do Otimismo, no Rio de Janeiro, primeiro movimento nacional pelo esporte inclusivo.

“Se o Brasil é hoje considerado uma das grandes potências do paradesporto, a trajetória de Robson Sampaio de Almeida merece ser sempre lembrada e exaltada. Ele foi, sem dúvidas, um dos responsáveis pelo desenvolvimento dessa prática em nosso país”, disse a senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), que é tetraplégica.

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