Um terremoto de magnitude 4,8 fez a cidade de Nova York, nos Estados Unidos, tremer na manhã desta sexta-feira (5). O epicentro, ou seja, o local onde ocorreu a liberação de energia foi ao norte de Nova Jersey, a cerca de 80 quilômetros a oeste de Manhattan. Moradores de Boston e da Filadélfia, igualmente na parte leste do país, também sentiram.
Em um comunicado, o prefeito novaiorquino Eric Adams disse que a cidade não teve nenhum relato de “grandes impactos ou ferimentos” até o momento. Porém, segundo ele, as inspecções na infraestrutura crítica continuarão. Autoridades da Filadélfia não relataram danos e pediram o acionamento dos serviços de emergência apenas em caso de necessidade.
O abalo entrou no radar do Serviço Geológico americano por volta das 10h20 pelo horário local (11h20 de Brasília). Segundo o órgão, este foi o terceiro maior terremoto num raio de 400 km de Nova York desde 1950. De acordo com os especialistas, a região costuma sofrer com pequenos abalos, mas este ficou acima da média. Esperados, os abalos secundários também já entraram nos registros nesta sexta.
As chegadas aos aeroportos internacionais de Newark Liberty, La Guardia e John F. Kennedy chegaram a ser suspensas por causa do terremoto. Até a publicação desta reportagem, John F. Kennedy continuava com as operações comprometidas.
Moradores de Nova York relataram que o aviso oficial por mensagem, informando o evento sísmico, demorou cerca de 40 minutos. Apesar disso, sirenes de edifícios soaram por toda a cidade logo depois. A cidade com maior população dos Estados Unidos estabeleceu protocolos de segurança contra terremotos em protocolos de construção em 1995, mas a maioria dos cerca de um milhão de prédios já existiam antes disso.