O jornalista Cid Moreira morreu aos 97 anos. A causa da morte ainda não foi revelada , mas o profissional estava internado em um hospital em Teresópolis, na Região Serrana do RJ, onde vinha tratando uma pneumonia.
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Sobretudo, Cid tinha acabado de fazer aniversário no último dia 29 de setembro. Assim, recebeu homenagens de diversos colegas de profissão pelas redes sociais, que exaltaram seus trabalhos como apresentador, repórter e locutor.
Entre os destaques de sua carreira, Cid Moreira apresentou o programa Jornal Nacional, da TV Globo, cerca de 8 mil vezes. Assim, ele foi o responsável por marcar o icônico “boa noite”, utilizado até hoje. Sua participação aconteceu entre os anos de 1969 e 1996.
Entretanto, outros trabalhos igualmente marcaram a trajetória do jornalista, incluindo passagens pelo Fantástico, com suas narrações no quadro do mágico Mr. M. Igualmente, deixou um legado no rádio ainda nos anos 40, integrando a equipe da Rádio Bandeirantes e da Propago Publicidade.
Em 2010, Cid Moreira ganhou uma biografia, intitulada “Boa Noite – Cid Moreira, a Grande Voz da Comunicação do Brasil”. O livro, escrito pela esposa Fátima Sampaio Moreira e que conta com quase 300 páginas, narra os maiores ápices do profissional, incluindo a famosa vinheta “Jabulani” que ele criou para a Copa do Mundo daquele ano.
Dez anos depois, a história de vida do apresentador virou documentário, com o chamado “Boa Noite” chegando aos cinemas brasileiros em 2020. Com direção de Clarice Saliby, o próprio jornalista fez questão de aparecer nas telas e contar sobre si. Ao todo, a obra conta com 1 hora e 14 minutos de duração. Aos interessados, o longa está disponível no catálogo do serviço de streaming Globoplay.
Outros projetos de Cid Moreira
Além do jornalismo, Cid aproveitou suas habilidades para se aventurar em outras áreas. Como exemplo, ele chegou a atuar em 1955 no filme “Algu de Caroço“, dirigido por Eurides Ramos. Sobretudo, ainda se dedicou como narrador em documentários.