Com uma carreira que já soma 15 anos, Kevin Parker refletiu sobre as mudanças na indústria musical e o lançamento de novos trabalhos nos dias atuais. Segundo suas próprias palavras, ele está sempre na busca de reações negativas em relação aos trabalhos que disponibiliza.
“Eu entro no YouTube ou no Instagram e vejo tanta coisa positiva, mas mesmo assim continuo rolando a tela até encontrar as coisas negativas”, disse em entrevista à revista RUSSH. “Todos nós fazemos isso, não é?.”
O criador do Tame Impala ainda comparou o lançamento de músicas com o nascimento de um filho. “É como um bebê que você vem cultivando por um ano, dois anos, algo que te estressou, te fez chorar e rir – e que te fez dançar sozinho, que você amou e odiou“, explicou.
Segundo Parker, quando suas composições são disponibilizadas, passam a pertencer “ao mundo“, ficando sujeitas a diversas interpretações e sentimentos por quem as ouve.
Tame Impala atualmente
Depois de cinco anos de um deserto de músicas inéditas, o Tame Impala lançou o quinto álbum de estúdio, intitulado “Deadbeat“. Ao todo, são 12 faixas.
A criação de um disco inédito não foi premeditada, pelo contrário, algo natural. Tudo começou quando Parker estava em busca de se aprimorar no munda da músca techno. “Fiz várias músicas nesse estilo, e meio que foi tipo, focar naquela única sonoridade, me fez pensar: ‘Oh, queria que tivesse alguns acordes’“, disse em entrevista ao jornalista Zane Lowe. Então, ele interrompeu sua aventura para voltar a trabalhar na discografia do Tame Impala.
Para acompanhar o novo álbum, a banda já confirmou uma agenda de shows para 2026.Já são mais de 20 apresentações marcadas no ano que vem entre Europa e Reino Unido. Por enquanto, o Brasil segue fora do itinerário da excursão. A última passagem dos músicos por aqui aconteceu em 2023 durante o Lollapalooza Brasil daquele ano.
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